Praia Clube-MG e Flamengo decidem Supercopa em Campo Grande
Uma semana depois da disputa masculina – vencida pelo Taubaté-SP sobre o Cruzeiro – o ginásio Guanandizão recebe nesta sexta-feira (6), às 20h30, o segundo evento após a sua reinauguração. Dentil/Praia Clube-MG e Sesi/Flamengo-RJ decidem a Supercopa de Vôlei feminina.
Os elencos desembarcaram ontem em Campo Grande e fizeram o reconhecimento de quadra no período da tarde. Assim, como na última sexta-feira (30), o jogo é fechado para a torcida. Apenas 600 convidados assistirão a partida.
Dentro da quadra, nomes conhecidos do voleibol. O mais conhecido está no banco de reservas do Flamengo, com o técnico multicampeão Bernardinho, e no elenco, Juciely, e Fabíola marcam presença. Do lado da equipe de Uberlândia, do treinador Paulo Coco, o time tem jogadoras de experiência olímpica como Fernanda Garay, e Walewska, além de Mari Paraíba.
A última vez que as equipes se encontraram foi no sábado (31). O Praia Clube (MG) ficou com o título do primeiro Troféu Super Vôlei ao ganhar por 3 sets a 0 (25/22, 25/14 e 27/25), no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema (RJ). O torneio foi criado para suprir a não realização do playoff da Superliga Banco do Brasil 19/20, que foi cancelado em razão da pandemia do COVID-19.
“A gente vem se entrosando, buscando a evolução após essa parada da pandemia. Tivemos dificuldades na preparação, sem possibilidade de realizar jogos amistosos. Viemos de um jogo abaixo do esperado na final do Campeonato Mineiro, mas a equipe demonstrou crescimento neste torneio”, comentou Paulo Coco ao site da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). “ Enfrentamos uma equipe muito forte, muito campeã e com um comando fantástico, mas podemos brigar de igual para igual com todos os times”, finalizou.
Do lado rubro-negro, atual campeão carioca, o time de Bernardinho surpreendeu na semifinal ao derrotar o campeão mineiro Itambé nas semifinais por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 28/26, 19/25, 17/25 e 15/12. No cenário sul-mato-grossense, não há equipes adultas em que os atletas sobrevivam exclusivamente da modalidade. Neste ano, não há previsão de disputa do Estadual adulto.
(Texto: Luciano Shakihama)