Devido à pandemia, capacidade liberada será de no máximo 620 espectadores
A Supercopa em Campo Grande terá mini público no Ginásio Avelino dos Reis, o Guanandizão. A capacidade de torcida do local é de 6,2 mil pessoas, mas com a pandemia e as exigências de distanciamento social, o plano de biossegurança deve ser elaborado com a ocupação máxima de 10%, ou seja, com um público de 620.
A reunião para formalizar a vinda do evento para o Estado ocorreu ontem (8) na Governadoria. Segundo o diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Deporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda, as questões relacionadas ao público são discutidas junto com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol).
“Queremos fazer tudo da forma mais segura possível, por isso do número permitido, sem dúvida, conseguiremos ter uma boa distância entre cada um. Ainda não sabemos se vamos vender ingressos, a nossa perspectiva é que possamos levar para assistir os jogos pessoas que fizeram parte da história do Guanandizão, grandes federações e presenteá-los.”, explicou.
A Supercopa promove o encontro entre os campeões da Superliga e da Copa Brasil. Serão dois jogos que vão abrir a temporada do vôlei nacional.
A final masculina no dia 30 deste mês, com disputa entre as equipes de Taubaté e Cruzeiro às 20h30. Na semana seguinte, dia 6, no mesmo horário, acontece a disputa feminina entre Dentil/Praia Clube e Sesc RJ Flamengo.
Escolha fácil, diz CBV
Para o diretor executivo da CBV, Radamés Lattari, não foi difícil escolher o local para os jogos. “Nós acompanhamos a obra do Guanandizão, tivemos aqui por diversas vezes, o local pode receber eventos internacionais, o vôlei está dando apenas o saque inicial. Acredito que terá esporte o ano inteiro no ginásio”, ressaltou.
Terra avaliou ainda que o evento em Campo Grande não só vai alavancar o vôlei de quadra, como outros esportes.
“A expectativa é essa, tanto com a Supercopa, quando com a Liga das Nações no ano que vem, ter visibilidade para a modalidade e para o esporte como um todo. Quando a gente reinaugura um equipamento como o Guanandizão a gente abre possibilidades de montar uma equipe forte, com um local adequado para treinar e que possa levar Campo Grande, Marto Grosso do Sul de volta para o cenário nacional”, assegurou. Reportagem completa no link.
(Texto: Rafaela Alves)
