Após sequência de três derrotas em três jogos, o fantasma da “zona neutra” volta a assombrar o Campo Grande Predadores. A esperança da equipe é a vitória contra o Brasília Templários (DF), com jogos de ida e volta, marcados para os dias 5 e 12 de outubro.
De 2016 a 2018, a equipe obteve a média de duas vitórias na primeira fase. “Terminamos o campeonato naquilo que chamamos de ‘purgatório’, onde nada acontece. Não classifica para os playoffs, mas também não rebaixa. Você não está nem no céu nem no inferno”, metáfora de um dos diretores do clube e também jogador, Luis Abraham.
Caso não ganhem, a “zona neutra” pode se transformar em rebaixamento, já que último da Conferência Centro-Oeste volta para a segunda divisão. Por enquanto, os Predadores estão com um jogo a menos e à frente de adversários como o Brasília Templários e o Sinop Coyotes, do subgrupo Oeste. “Estamos vivos na temporada e ainda dependemos de nós mesmos para reverter o jogo”, diz Abraham.
Os problemas do time não permanecem apenas dentro de campo. Os times do Estado ainda possuem caráter amador, mas hoje os Predadores são os únicos com oportunidade de representar Mato Grosso do Sul na Elite. Entre o ano passado e este ano, o grupo passou por mudanças na diretoria, em decorrência de desentendimento entre os membros. (Danielle Mugarte com João Fernandes)
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