Vegetação impede chuva de apagar o fogo

As áreas atingidas pelo fogo, e que contém focos de incêndio, hoje é formado por sete frentes de combate, que alcançam até cerca de 20 quilômetros. Entretanto, a chegada da chuva não encerra os trabalhos do Corpo de Bombeiros, já que se trata de locais onde a mata é densa e fechada, e o fogo está concentrado no solo, o que mantém a ação das equipes.

Segundo o Tenente Coronel Carminati, a situação se encontra melhor, e a chuva que chegou ao Estado, não impede que os focos se espalhem. “A vegetação na região é muito densa, e o incêndio acaba ficando sob as copas das árvores, enquanto fica queimando a raiz. Muitas vezes pode até chover, mas não alcança o solo, por conta disso, nós entramos com o combate através da aeronave, que enxarca o solo, e impede o progresso do fogo, e o apaga completamente”, explica.

Apesar de o alívio que a chuva traz, o combate aéreo fica debilitado nesse período, mas após a situação se normalizar, aviões saíram para ronda. A situação está melhorando, e uma das principais frentes de combate, localizada em Miranda, teve parte dos focos extintos. Em setembro, Mato Grosso do Sul registrou o maior número de focos de incêndio dos últimos 20 anos.

“A fazenda Bodoquena era um dos pontos mais críticos, o pessoal foi sobrevoar a área para saber qual a atual situação, mas o que temos de informação é que a área em que o combate era via terrestre, os focos foram extintos, e o que nos falta saber como está o restante da área”, aponta. (João Fernandes com Amanda Amorim)

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