Em grande campanha, Mato Grosso do Sul terminou os Jogos Escolares Brasileiros 2022 com 51 medalhas, sendo 14 de ouro, 11 de prata e 26 de bronze. O Estado foi representado por 202 estudantes-atletas, com idade entre 12 e 14 anos, em 17 modalidades: atletismo, badminton, basquetebol, ciclismo, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de praia, voleibol, wrestling (luta olímpica) e xadrez.
O número de conquistas é 218% maior em relação à edição anterior, quando os sul-mato-grossenses foram 16 vezes ao pódio. Além da bagagem mais pesada na volta para casa, os estudantes-atletas desfrutaram de momentos na Cidade Maravilhosa que ficarão marcados para sempre em suas vidas. A delegação estadual foi organizada e coordenada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte).
Os atletas do judô e do atletismo foram os que mais frequentaram o pódio. As duas modalidades juntas somaram 25 medalhas. Destaque para a quarta colocação geral do atletismo no gênero masculino, um feito inédito para o estado. Segundo o diretor-presidente da Fundesporte, Silvio Lobo Filho, Mato Grosso do Sul consolida-se como um dos estados que mais investem no desporto escolar.
“Nosso estado, hoje, desponta a nível nacional quando o assunto é esporte na escola. Tudo isso é fruto de uma visão do esporte como política pública fundamental em Mato Grosso do Sul, desde a iniciação até o alto rendimento, e que reflete nas conquistas que nossos atletas têm alcançado em diversas competições nacionais”.
Experiências inesquecíveis
O Jogos Escolares Brasileiros foram além das disputas nas quadras, nas pistas, na piscina, no tabuleiro e nos tatames. O evento na capital fluminense proporcionou experiências inesquecíveis aos atletas, evidenciando o poder transformador do esporte. O futsal abriu portas para as meninas indígenas da Escola Municipal Adriano Pires, de Paranhos. A viagem ao Rio rendeu capítulos para lá de especiais: nenhuma das 10 atletas da Aldeia Pirajuí jamais tinha saído do estado, viajado de avião e visto o mar de perto. Teve passeio pela cidade, banho de água salgada e futebol na praia.
Os professores Igor Tavares e Claudinei Silva, que lideraram a equipe indígena à beira da quadra, fizeram questão de assegurar os momentos de diversão às atletas. “É muito gratificante ver a felicidade delas, são momentos que vão ficar eternizados em cada uma. Quando se ensina uma criança a sonhar, ela vai longe”, disse Igor.
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