O governo de São Paulo anunciou ontem (11) a restrição completa de atividades esportivas coletivas, incluindo partidas de futebol, no estado. A medida faz parte da fase emergencial do Plano São Paulo, com mais restrições no combate à pandemia da COVID-19. Dessa forma, o Paulistão será paralisado a partir da segunda-feira. A fase emergencial vai de 15 a 30 deste mês.
Porém, segundo a coluna do Danilo Lavieri, os clubes e a FPF (Federação Paulista de Futebol) estudam alternativas para que a bola não pare de rolar no Paulistão. A primeira opção que surgiu em conversas preliminares foi usar o Rio de Janeiro como nova sede.
O movimento pela interrupção do futebol paulista ganhou força na terça-feira (9), quando foi recomendada pelo Ministério Público. Clubes chegaram a ser avisados que o governo havia decidido pela paralisação, e criou-se expectativa de um anúncio ontem. De terça para quarta, um lobby que envolveu CBF, Federação Paulista e detentores de direitos de transmissão entrou em ação.
Em uma reunião com autoridades realizada na manhã de quarta-feira, a FPF voltou a falar sobre seus protocolos e defendeu a continuidade das competições. Em entrevista coletiva realizada no início da tarde, o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, Paulo Menezes, disse que a recomendação do Ministério Público entraria em um estudo de novas medidas que poderiam ser tomadas. Hoje, o governo de João Doria (PSDB) anunciou as novas restrições.
(Com informações Uol Esportes)