Glauber Caldas é confirmado para comandar o Operário

O clube mais tradicional do Estado já definiu o nome que estará na linha de frente do Sul-Mato-Grossense de Futebol 2020. O jornal O Estado recebeu na noite desta sexta-feira (27) a confirmação da contratação de Glauber Caldas, 33 anos, que esteve com o Costa Rica durante a temporada passada, para comandar o Operário. O acordo foi firmado no mesmo dia, na sede do galo.

De acordo com o treinador, o ‘namoro’ vem acontecendo desde a participação do clube na Série D do Brasileiro deste ano. “Não houve acordo antes porque eles preferiram um técnico já conhecido pelo clube. Apesar de estar ha 12 anos no futebol e ter sido auxiliado de times da Série B nos anos anteriores, comecei a atuar como técnico profissional neste ano. O Operário é um clube de torcida e eu entendo isso”, fala de forma exclusiva à reportagem.

Ele conta que a demora para a finalização do contrato aconteceu em decorrência das pendências financeiras que o clube tem com atletas que atuaram pelo campeonato nacional, mas garante que serão revolvidas assim que o repasse do Time Mania for concluído. “A verba existe, mas faltam alguns documentos para que seja liberada. Enquanto isso vamos devagar para não começar o ano com muitos problemas”, explica.

Em entrevista anterior à reportagem, o presidente do clube, Estão Petralas revelou que a folha de pagamento neste ano giraria em torno dos R$70 mil, valor bem reduzido em relação ao ano anterior. “O Operário está em processo de reestruturação. Existe um mal no Estado de que toda vez que alguém é campeão se acha rico e acaba gastando a verba como não deveria. Esse ano vai ser pé no chão, mas ainda assim a ideia é montar um time competitivo”, diz.

Caldas não deu nomes que poderiam compor o plantel, mas adiantou que diferente do que teve no Costa Rica, serão atletas experientes. Ao mesmo tempo, tem a intenção de trazer jogadores que trabalhou com ele durante o Estadual. “Só não sei se será viável pois muitos dos atletas de lá foram valorizados e já estão em pré temporada. Esse foi o lado ruim das coisas não terem sido fechadas mais cedo”, comenta.

O treinador também contou que recebeu proposta para continuar no clube com sede a 336 km da Capital, mas por questões pessoais escolheu o alvinegro. “O Costa Rica está em uma distância muito longa e isso foi bem danoso, por questões familiares. Lá o objetivo era não ser rebaixado e ser surpresa para uma equipe jovem, e isso foi cumprido. Agora existe uma exigência maior por resultados, é um clube maior, de torcida”, finaliza.

(Texto: Danielle Mugarte)

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