Fundesporte questiona ‘falta de embasamento’ em posição da Fetems

Decisão das aulas de Educação Física só em 2021 não pode ser acatada de imediato, diz Miranda

No quinto mês de pandemia no país, alguns estados e municípios buscam viabilizar o retorno do aprendizado presencial nas escolas. Por este motivo, em nota divulgada na segunda-feira (17), a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), mostrou-se contrária a retomada do ano letivo em 2020. O que inclui a volta das aulas presenciais de Educação Física aos alunos somente no ano que vem. São pelo menos 210 mil alunos na rede estadual de ensino. Em Campo Grande, a rede municipal atende cerca de 110 mil.

De acordo com Marcelo Miranda, diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), o órgão é favorável à retomada“o quanto antes”, mas, segundo o dirigente, o retorno só deve ser possibilitado quando houver garantias mínimas que evitem possíveis contágios, além do controle situação da pandemia estadual, seja em número de leitos e número de infectados.

Miranda diz que as recomendações expostas pela Fetems não devem ser acatadas de imediato, sem análise da curva epidemiológica e das condições de adaptação da estrutura de saúde do município. “As aulas presenciais fazem muita falta para a formação integral de nossos alunos e a Educação Física escolar foi muito prejudicada com as aulas remotas, além de ser extremamente importante no desenvolvimento físico, na socialização, disciplina”, justificou o dirigente.

O diretor-presidente da Fundesporte disse confiar na Comissão formulada especificamente para esta tomada de decisão, e que segundo ele, certamente irá primar pela segurança tanto dos alunos quanto dos servidores.

Segundo as publicações da Fetems, “os protocolos não correspondem à realidade da maioria das escolas e desprezam o risco iminente das diferentes formas de contágio da COVID-19. Pretende eximir os gestores públicos das responsabilidades civis, criminais e administrativas em caso de mortes nas escolas. De acordo com o documento, querem que as famílias se responsabilizem por suas inconsequentes ações e omissões.

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(Texto: Alison Silva)

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