Longa “B” sobre ETs envolve com narrativa e roteiros cativantes

Amantes de ficção científica estão se impressionando com a produção “A Vastidão da Noite” (do inglês “The Vast of Night”), de baixo orçamento e autofinanciada pelo diretor Andrew Patterson, estreante em longas que apresenta uma obra que remete a “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, sendo classificado como um “sci-fi antinostalgia” e até filme B de ETs.

O longa está disponível no catálogo da Amazon prime e tem produção da Amazon Studios. Segundo a trama, dois jovens, a telefonista Fay (Sierra McCormick) e o radialista Everett (Jake Horowitz), percebem uma interferência de rádio misteriosa que parece ruídos de ovni, e eles partem para investigar, enquanto todo o resto da cidade prestigia no ginásio local uma partida colegial de basquete.

Ambientado em Cayuga, uma cidade do Novo México, no fim dos anos de 1950 – época em que a ficção científica e as histórias com alienígenas se popularizam na TV e no cinema americano em meio aos primeiros anos da corrida espacial –, “A Vastidão da Noite” dá importância para a urgência do presente, com os personagens se comportando sempre à espera de algo.

Parte do que ambienta a tensão do longa é uma relação não nostálgica com a tecnologia da época, que se apresenta sempre de forma funcional, mostrando-se (como no gravador carregado por Fay, ou nos artigos mencionados pela personagem ainda no primeiro ato do filme) como um canal potencial para permitir que essa coisa misteriosa, a revelação que virá para transformar tudo, enfim chegue até eles.

Confira a notícia completa aqui, em nossa versão digital

(Texto: Léo Ribeiro)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *