Estimada em R$4 mi, reforma do Morenão será feita com calma

O projeto de reforma do Estádio Pedro Pedrossian, conhecido por Morenão, foi oficialmente entregue para o Governo do Estado, representado pelo secretário especial Carlos Alberto Assis, na tarde desta segunda-feira (06). A cerimônia aconteceu em um dos portões de acesso ao espaço, nas dependências da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

A instituição federal de ensino foi a responsável por elaborar o plano, representada pelo reitor Marcelo Turine, que assinou o acordo. Agora, o próximo passo é a quantificação orçamentária oficial, que será feita pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

A princípio, as obras terão um custo que varia entre R$4 milhões e R$4,5 milhões, destinados para a melhoria da infraestrutura e modernização nas partes interna e externa do estádio, que inclui pintura e instalação de monumentos de ciências ao redor do estádio. A ideia é que o espaço esteja apto para receber os jogos do Sul-Mato-Grossense de Futebol, previsto para começar no dia 22 de janeiro.

“Nós pegamos o projeto agora. Mas desde o início tivemos como meta usar o espaço para o campeonato. Em conversa que tive com o promotor do Ministério Público, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, tive o entendimento de que não está difícil fazer isso, porque todos eles estão vendo nossa boa vontade de regularizar os problemas”, fala o secretário estadual.

Caso aconteça a entrega a tempo, o Morenão receberá público reduzido, cerca de R$6 mil pessoas. O diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda, enfatiza que até o que será entregue até o início da temporada de 2020 são adequações, diferente do projeto de reforma total, que será executado de forma “tranquila”. “É um pequeno passo, mas sem isso a gente não conseguiria avançar”, defende o dirigente.

Além de cuidado com as instalações, projeto prioriza acessibilidade

Além do uso do campo, as melhorias serão feitas para atender o Estatuto do Torcedor e o Código de Defesa do Consumidor. O superintendente do Procon, Marcelo salomão, confirmou durante o evento que parte do recurso aplicado na reforma será subtraído do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

A acessibilidade é uma das prioridades. Hoje o estádio não dispõe de acesso total para pessoas com mobilidade reduzida, idosos ou obesos. O intuito é que esse público possa frequentar desde o campo até as cabines de transmissão.
Os banheiros também serão reformados para que corresponda a capacidade de torcedores, que é de 35 mil pessoas. A troca ou reforma do gramado não está inclusa. Para o secretário especial, a estrutura do prédio é a prioridade.

(Texto: Danielle Mugarte)

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