Aos 44 minutos do segundo tempo do dia 7 de julho de 2019, Richarlison entrou para a história da seleção brasileira. O camisa 7 cobrou pênalti no canto direito de Gallese e fez o terceiro gol da vitória por 3 a 1 contra o Peru, garantindo o título da Copa América em pleno Maracanã, no Rio de Janeiro.
Dois anos e três dias depois, o atacante vai entrar em campo novamente no “Maior do Mundo” em uma decisão continental pela amarelinha, no próximo sábado (10) , contra a Argentina. Desta vez, Richarlison será titular e terá mais tempo para fazer a diferença. Um desafio a mais na carreira do “Pombo”, que garante não sentir o peso da camisa.
O adversário da nova final é diferente de 2019. O rival de sábado (10) será a Argentina de Messi, seis vezes eleito melhor jogador do mundo. Richarlison sabe que não será fácil.
Conhecido por sua espontaneidade fora de campo, Richarlison não hesitou ao ser perguntado, em entrevista coletiva, sobre o que acha das provocações entre os jogadores das seleções que disputam a Copa América, principalmente de Arturo Vidal. O chileno publicou em seu Instagram uma mensagem dizendo que o Brasil ficou de joelhos e que esperaria a revanche nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, só que sem ajuda.
Brasil e Argentina entram em campo no sábado (10), às 21h (horário de Brasília), no Maracanã. As duas últimas vezes que as seleções se enfrentaram em finais de Copa América, deu Brasil. Em 2004, no Peru, e em 2007, na Venezuela. Além das finais, os argentinos querem a revanche da semifinal de 2019, quando foram eliminados pelo time de Tite por 2 a 0, no Mineirão, em Belo Horizonte.