Árbitro vê desrespeito de Deyverson em expulsão e cita constrangimento

Foto: Instagram/@Deyverson
Foto: Instagram/@Deyverson

A expulsão de Deyverson, pouco após o gol de pênalti marcado no empate do Palmeiras por 1 a 1 com o Bragantino, na partida deste domingo (20< se deu por desrespeito por parte do atacante ao árbitro Flávio Rodrigues de Souza, segundo o relato do juiz na súmula da partida.

“Expulso por, após a marcação de uma falta, dirigir-se a mim de forma ríspida e desrespeitosa, se aproximando rosto a rosto e gritando em alto tom as seguintes palavras: ‘não foi falta porra nenhuma’. Informo que com essa atitude do atleta me senti desrespeitado e constrangido perante ao jogo”, escreveu Rodrigues de Souza.

A entrada do palmeirense no segundo tempo mudou o panorama do confronto em poucos minutos: primeiro, ao converter o pênalti, retomou a invencibilidade alviverde no Estadual. Na sequência, no minuto seguinte, levou o cartão vermelho pela reclamação acintosa e colocou a equipe em situação desconfortável.

Nos minutos finais, em vantagem numérica, os donos da casa quase voltaram à frente do placar em um chute potente de Sorriso, que parou em ótima defesa de Marcelo Lomba. Sem contar com Deyverson, suspenso, o Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira (23), às 21h35, contra o Ituano, pelas quartas de final do Paulistão, no Allianz Parque.

“NÃO É NENHUM GAROTO”, DIZ ABEL FERREIRA

O técnico Abel Ferreira falou a respeito da atitude de Deyverson na entrevista de coletiva depois do jogo, destacou a reincidência no comportamento de Deyverson e enfatizou a importância do controle mental em momentos críticos das partidas.

“Ele não é nenhum garoto. Teve uma primeira passagem no Palmeiras, foi embora e regressou porque entendemos que nos poderia ajudar numa altura que queríamos um centroavante e não tinha ninguém. Agora, fez o papel dele, era ele a cobrar a falta e fez um pênalti muito bem marcado. Teve a calma mental para fazer o gol, mas não pode ter esse tipo de comportamento. Tem que alterar nesse tipo de situações, porque ficamos nos últimos dez minutos a sofrer de forma desnecessária”, afirmou o técnico, e tentou demonstrar acolhimento ao atacante.

“Temos que ajudá-lo, como ajudamos a todos os jogadores. Controle mental é isso, não posso deixar que minhas emoções me tirem do meu foco. Com ele aconteceu e acontece com frequência, tem que estar focado.”

Com informações da folhapress

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