Nessa quarta-feira (29), O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, divulgou que o adiamento dos Jogos de Tóquio para [julho de] 2021 fará com que a entidade arque “com várias centenas de milhões de dólares em custos de adiamento”.
“De nossa parte, deixamos claro que o COI continuará sendo responsável por sua parcela da carga operacional e sua parcela dos custos dos Jogos adiados, nos termos do contrato existente para 2020 que temos com nossos parceiros e amigos japoneses. Embora seja muito cedo para dar um número exato, já sabemos que precisamos arcar com várias centenas de milhões de dólares em custos de adiamento. É por isso que também precisamos analisar e revisar todos os serviços que fornecemos para os Jogos que foram adiados”, declarou Bach.
Bach também destaca o que chama de “longa e profunda crise econômica” que atingirá o mundo do esporte, tendo efeitos diferentes de país para país: “Isso dependerá muito da importância que os Governos darão ao enorme capital social representado pelo esporte quando se trata da alocação da assistência financeira fornecida por eles para a recuperação da economia. Portanto, devemos solicitar aos Governos que apreciem e honrem a imensa contribuição do esporte para a saúde pública, sua importância para a inclusão, a vida e a cultura social e seu importante papel para as economias nacionais”.
No entanto, o presidente do COI encerra a carta com uma mensagem de esperança: “Os gregos antigos, a quem devemos os Jogos Olímpicos, sabiam que cada crise oferece uma oportunidade. Aproveitemos esta oportunidade com unidade e criatividade para emergir desta crise ainda mais fortes do que antes. O mundo pós-coronavírus precisará de esporte, e estamos prontos para contribuir para moldá-lo com nossos valores olímpicos”.
(Texto: Inez Nazira com informações da Agência Brasil)