Em fim de campanha, candidatos correm para garantir os votos

Candidatos governo de MS
Foto: Reprodução/Instagram

Na reta final de campanha antes da eleição, em 2 de outubro, os oito candidatos a governo do Estado correm contra o tempo para garantir votos, e disputa num possível segundo turno. Eles participam de dois últimos debates: TopMídiaNews/SBT-MS e da TV Morena, e discutem propostas. Além disso, é a última semana de propaganda eleitoral na TV e no rádio, e os dias serão essenciais para os candidatos.

Puccinelli

O ex-governador e candidato André Puccinelli, do MDB, diz que na reta final a ideia é abordar os eixos que estão no programa de governo e mostrar para os eleitores como será traçado o desenvolvimento, a segurança pública, o turismo, cuidados com meio ambiente, ação social – incluindo saúde, educação e assistência social.

“Enfim, nós abordaremos nosso projeto de ideias e queremos colocar em prática para um futuro maior e melhor para Mato Grosso do Sul. Nesta reta final, vamos aumentar o ritmo. Visitar mais municípios, conversar com mais pessoas e mostrar nossas ideias.”

Rose

A candidata Rose Modesto, do União Brasil, continua agendas pelo interior e em Campo Grande. Ela batalha de cidade em cidade a fim de ouvir as pessoas e conquistar eleitores. Ao jornal O Estado, Rose afirma que seu trabalho sempre foi pautado em garantir mais qualidade de vida, justiça e dignidade para todos.

Ela destaca que deseja transformar Mato Grosso do Sul com mais investimentos em educação, saúde e assistência social. A candidata cita que a continuidade de estar nas localidades e ouvir toda a população, e ver de perto as carências e vulnerabilidades que existem em todas as esferas da sociedade, são fundamentais.

“Nesse reta final, vamos repetir o que já fizemos: falar com franqueza e honestidade com quem nos ouve. Não há mais espaço para aquela política que muitos ainda propõem. Me candidatei a governadora para cuidar de nossa gente, pois em 4 anos como deputada federal andei muito por MS e percebi que falta esse cuidado especial com aqueles que mais precisam”, frisa Rose Modesto.

Riedel

Pelo PSDB, o candidato Eduardo Riedel se apresenta como “novo na política”, pelo fato de estar em disputa a cargo eleitoral pela primeira vez. Ele é o candidato do governo e já fez parte da gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Focado em resultados, Riedel quer mostrar seus planos futuros e como administrou o Estado enquanto esteve como secretário de importantes pastas.

“De minha parte, tanto na reta final da campanha quanto nos debates, quero aproveitar este momento para falar das ações que implementei e que transformaram Mato Grosso do Sul no Estado com maior crescimento durante a pandemia, no 3º estado em crescimento consolidado, o 3º com o menor desemprego, o 3º com a menor taxa de extrema pobreza e o 3º em investimento per capita, o 4º mais seguro, o 5º em transparência, entre muitas outras conquistas, como a implementação de políticas de apoio aos mais carentes, como o Mais Social e o Conta de Energia Zero.”

Contar

O candidato Capitão Contar (PRTB) continua a se apresentar como único candidato bolsonarista de carteirinha, e que está ao lado da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), sem pedir reciprocidade de apoio.

“O foco agora é reforçar as nossas propostas, nos apresentar a quem ainda não conhece o Capitão, sempre priorizando o compromisso de trabalhar pelas pessoas, levando dignidade para os sul-mato-grossenses e desenvolvimento para o nosso Estado. Vamos continuar fazendo uma campanha limpa, participativa e lado a lado com nossos eleitores que têm sido importantes voluntários nesta caminhada que, pelo apoio recebido, já é vitoriosa.”

Giselle

A candidata do PT, a advogada Giselle Maques, afirma que vai aproveitar o tempo na reta final para mostrar as diferenças entre suas propostas e as dos outros candidatos. Ela quer que o eleitor perceba que a forma de governar do PT, em favor das classes menos favorecidas, e a preocupação com justiça social, menos desigualdade social e comida no prato são o ideal para o sul-mato- -grossense.

“Queremos mostrar nos debates que nossas propostas, a fim de que os eleitores possam vislumbrar a diferença entre os dois projetos que estão em disputa: de um lado, a defesa do direito à segurança alimentar e à vida, representado por Lula e Giselle. E, de outro lado, o projeto que nega a ciência e, ao fazê-lo, dá espaço à morte, além de colocar novamente o Brasil no mapa da fome. Junto com Lula, defendo os livros. Enquanto Bolsonaro e seus apoiadores defendem as armas.”

Marquinhos

O ex-prefeito de Campo Grande e candidato Marquinhos Trad (PSD) destacou na rede social que é o único candidato que possui em seu plano de governo estratégias de mudança segura em Mato Grosso do Sul. O candidato trabalha fazendo uma contraposição às outras figuras e assim deve seguir até o fim da campanha.

“De um lado estão eles, que vendem a figura de um novo candidato, mas que nós sabemos que de novo não têm nada, só se for Azambuja de novo. Do outro lado estamos nós, com um projeto de mudança para Mato Grosso do Sul, um novo modo de governar.”

Adonis

Adonis Marcos, do PSOL, continuará suas campanhas nas ruas de Campo Grande. Com pouca verba, a realidade do candidato ante outros é bem diferente. Ele vai continuar usando as redes sociais para divulgar seus projetos e diz que levará ideias e soluções de como diminuir o déficit na educação, baixa de impostos e assistência social.

Magno

O indígena Magno de Souza, do PCO, tem apenas uma meta: mostrar à população do Estado sobre as condições precárias em que os indígenas de diversas etnias vivem. Ele vem divulgando nos debates sobre a falta de comida, moradia, água e conflitos em áreas de ocupação. Magno deve continuar nessa linha até a data de eleição, já que o plano desta disputa não é vencer, e sim revelar o outro lado e a realidade dos povos originários.

Propaganda eleitoral: o que pode e o que não pode?

Até dia 29 de setembro são permitidos propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, comícios e reuniões eleitorais. É permitida a propaganda eleitoral paga em veículos de imprensa até 30 de setembro.

Até as 22h de sábado, de 1º de outubro, serão permitidos distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata, acompanhadas ou não por carro de som ou minitrio. É proibido showmício e qualquer distribuição de materiais no dia da eleição.

Dia das eleições

É permitida a manifestação individual e silenciosa, com o uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. É vedada, no dia das eleições, a aglomeração de pessoas uniformizadas ou com vestuário padronizado e portando bandeiras, broches, dísticos e adesivos.

São vedados abordagem, aliciamento, utilização de métodos de persuasão ou convencimento. É proibido aos servidores da Justiça Eleitoral, mesários e escrutinadores o uso de vestuário ou objeto com propaganda eleitoral de qualquer tipo.

A fiscais partidários é permitido o uso de crachás contendo o nome e a sigla do partido político ou coligação, vedada a utilização de uniformes ou vestuário padronizado.

Constitui crime, no dia das eleições: a) uso de alto-falantes e amplificadores, realização de comício ou carreatas; b) propaganda boca de urna; c) qualquer espécie de propaganda de partido ou candidato.

Por Rayani Santa Cruz – Jornal O Estado

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