Brasil registra 474 crimes eleitorais e 184 prisões

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O número de crimes eleitorais contabilizados pela Operação Eleições 2022 aumentou para 474. Também foram presas, até o momento, 184 pessoas. Os dados são disponibilizados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

No Mato Grosso do Sul, foram identificados 9 crimes eleitorais. Dentre eles, 4 foram de compra de votos; 2 caracterizados como boca de urna; e 3, identificados como “crimes contra candidatos”.

Panorama de crimes eleitorais

Paraná e Acre são os estados com mais registros: 47 e 36 casos, respectivamente. Rio de Janeiro e Minas Gerais anotaram 33 e 31 respectivamente, seguidos de Goiás (29) e Roraima (27).

Entre os crimes, o mais comum é o de compra de votos/corrupção eleitoral: 115 registros, dos quais 19 foram no Amapá, 18 em Roraima e nove no Rio de Janeiro. O monitoramento também informa que autoridades apreenderam R$1.903.637,00, em dinheiro vivo.

O Ministério da Justiça contabiliza 76 flagrantes de boca de urna, 16 casos de transporte irregular de eleitores e nove ocorrências de violação ou tentativa de violação do sigilo do voto.

O Paraná foi o estado em que foi feita a maior apreensão de dinheiro: R$ 700 mil. O total apreendido no país é superior a R$ 1,9 milhão. Foi apreendido também dinheiro suspeito no Piauí (R$ 383,8 mil); Roraima (R$ 205,8 mil) e Paraíba (R$ 95,6 mil).

Outros números

A maior parte dos 59 crimes praticados contra candidatos ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com 24 casos. Em segundo, aparece Goiás, com seis registros.

Segundo o ministério, até o momento 57 incidentes de segurança pública e defesa civil foram anotados. A maior parte está concentrada em Minas Gerais (28). Houve também 15 registros de falta de energia elétrica, sendo que oito são em Minas Gerais.

A Operação Eleições conta com a participação de representantes das 27 unidades federativas; do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); das Polícias Civis e Militar; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária Federal (PRF); dos Corpos de Bombeiros Militares; do Ministério da Defesa; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); das Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

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