Escolas públicas iniciam campanha nacional para atualizar vacinação de estudantes

Foto:  Tomaz Silva/Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Meta do Governo Federal é imunizar ao menos 90% dos alunos com menos de 15 anos até o dia 25 de abril


Começou nesta segunda-feira (14) a mobilização nacional nas escolas públicas para atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes. A ação faz parte do Programa Saúde na Escola, uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação, e alcança mais de 27,8 milhões de estudantes em todo o país.

Ao todo, 5.544 municípios aderiram à iniciativa, envolvendo 109,8 mil escolas — o equivalente a 80% das instituições públicas brasileiras. Segundo o Ministério da Saúde, essa é a maior participação já registrada desde a criação do programa, em 2007.

A campanha segue até o dia 25 de abril, com o objetivo de imunizar pelo menos 90% dos alunos com menos de 15 anos. Entre as vacinas que serão aplicadas estão as doses contra febre amarela, HPV, meningite meningocócica ACWY, DTP (tríplice bacteriana) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

“As ações contam com a participação de profissionais do SUS [Sistema Único de Saúde], cujas equipes vão vacinar no ambiente escolar ou as instituições de ensino levarão os estudantes até uma unidade básica de saúde (UBS), sempre com a autorização dos responsáveis”, informou o ministério.

Além da aplicação das vacinas, as cadernetas de vacinação dos estudantes também serão conferidas. O objetivo é alertar pais e responsáveis sobre eventuais doses em atraso.

A partir deste ano, a vacinação nas escolas passa a ser reconhecida oficialmente como uma estratégia específica de imunização. Isso significa que as doses aplicadas nas instituições ou por meio de encaminhamento escolar serão registradas com a opção “Vacinação Escolar”, permitindo ao governo acompanhar com mais precisão os resultados da campanha.

Entre as escolas participantes, 53,6 mil têm maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família. Outras 2.220 estão localizadas em comunidades quilombolas, e 1.782 contam com estudantes indígenas matriculados.

 

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