Aplicações serão nos domingos, 9 e 16 de novembro; descumprir regras pode levar à eliminação
Nos próximos domingos, 9 e 16 de novembro, mais de 3 milhões de candidatos em todo o país farão as provas que podem abrir as portas para o ensino superior. Mas antes de pensar na redação e nas questões de múltipla escolha, é essencial estar atento às regras.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) reforça que o item mais importante é o documento de identificação original com foto, seja físico ou digital. São aceitos o e-Título, a CNH Digital e o RG Digital, desde que acessados pelo aplicativo oficial. Prints de tela não valem. Depois da entrada na sala, o celular deve permanecer desligado e guardado até o fim da prova.
Outro item indispensável é a caneta esferográfica preta de corpo transparente, única permitida tanto para o rascunho quanto para o preenchimento do cartão de respostas.
O cartão de confirmação da inscrição não é obrigatório, mas pode ajudar. Nele estão o endereço do local de prova, o idioma da prova de língua estrangeira e eventuais atendimentos especializados. Já quem precisa justificar presença no exame deve imprimir a Declaração de Comparecimento e apresentar ao fiscal, antes de guardar os pertences.
O que é permitido levar
O candidato pode levar água e lanches leves, de preferência em embalagens transparentes e sem rótulo. Alimentos com cheiro forte ou embalagens barulhentas devem ser evitados.
Bolsas e mochilas são permitidas, mas precisam ser colocadas sob a cadeira e não podem ser manuseadas durante a prova.
O que deve ficar fora da mesa
Canetas que não sejam transparentes, lápis, borrachas, réguas e corretivos estão proibidos. O mesmo vale para livros, anotações, bonés, viseiras, óculos escuros e relógios.
Aparelhos eletrônicos, como celular, smartwatch, fones de ouvido ou qualquer equipamento com alarme, devem ser desligados e guardados no envelope porta-objetos lacrado, fornecido pelos fiscais. Caso algum aparelho emita som durante a prova, o participante será eliminado.
Terminadas as provas, é comum que os participantes busquem os gabaritos extraoficiais para conferir o desempenho. Mas o número de acertos não é o que define a nota final.
Isso acontece por causa da TRI (Teoria de Resposta ao Item), modelo estatístico usado pelo Inep que considera o padrão de respostas de cada estudante. A metodologia analisa quantas questões foram acertadas, o grau de dificuldade e a coerência das respostas.
Dessa forma, dois candidatos com a mesma quantidade de acertos podem ter notas bem diferentes. O modelo também evita que respostas aleatórias, o famoso “chute”, aumentem artificialmente a pontuação.
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