Um avanço científico pode abrir as portas para uma vida sustentável na Lua, permitindo que astronautas permaneçam no nosso satélite natural por longos períodos de tempo. Como parte do ambicioso Programa Artemis, liderado pela NASA, que visa estabelecer um posto avançado na Lua até 2030, cientistas da Universidade de Bangor projetaram células de combustível nuclear inovadoras, do tamanho de sementes de papoula, capazes de produzir a energia necessária para sustentar a vida humana na Lua.
A exploração espacial tem sido um dos maiores desafios da humanidade, e a busca por fontes de energia confiáveis tem sido uma prioridade. As missões lunares, em particular, enfrentam desafios únicos devido à falta de infraestrutura energética na Lua. As células de combustível nuclear desenvolvidas pela Universidade de Bangor oferecem uma solução promissora para esse problema.
O professor Simon Middleburgh, da Universidade de Bangor, liderou a equipe de cientistas responsável pelo desenvolvimento dessas células de combustível inovadoras. Ele descreveu o projeto como um desafio empolgante e recompensador, afirmando que “foi um desafio, mas foi divertido”. A equipe enfrentou dificuldades técnicas significativas ao criar uma fonte de energia compacta, segura e eficiente o suficiente para atender às necessidades dos astronautas na Lua.
A Lua tem sido frequentemente considerada como uma “porta de entrada” para futuras missões espaciais, incluindo viagens a Marte. Além de seu valor científico, a Lua possui uma abundância de recursos valiosos que são essenciais para a tecnologia moderna, como metais preciosos e água, que podem ser usados para apoiar futuras explorações espaciais.
O Programa Artemis da NASA é uma iniciativa ambiciosa que visa levar a humanidade de volta à Lua e estabelecer uma presença sustentável no nosso satélite natural. Além de abrir caminho para futuras missões a Marte, o programa tem o potencial de impulsionar avanços significativos na exploração espacial e na tecnologia de energia, tornando-nos uma espécie verdadeiramente interplanetária.
Com informações da BBC News Brasil