Volume de serviços cresceu 3,4% no Estado

A PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada ontem (14), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicou que em agosto o setor de serviços em Mato Grosso do Sul obteve um crescimento de 3,4%. Vale lembrar que em julho a variação se manteve negativa com (-0,8%). Contudo, quando comparado com o mesmo período do ano passado e o seu respectivo volume de vendas, a análise indica que não houve recuperação (-2,4%).

De acordo com o instituto, as taxas negativas foram registradas de março a maio, consolidando assim, um acumulado de queda de 6,6% no período. Em junho, o volume de serviços registrou alta de 0,6% e em julho retornou à variação negativa. Na comparação com agosto de 2019, o volume de serviços no Estado recuou 4,7%, sua sexta taxa negativa seguida nessa comparação. A taxa dos últimos 12 meses subiu 0,7% em agosto de 2020, retornando à trajetória ascendente iniciada em janeiro de 2020 e rompida em março com o início da pandemia no Brasil.

Visão do gerente de pesquisa

Para o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, mesmo com recuperação lenta, o setor de serviços vivencia uma maior dificuldade por se tratar de atividades em sua maioria presenciais, e com o receio de algumas famílias em consumir esses serviços a retomada se dá de forma mais lenta. “Os serviços prestados às famílias, que incluem restaurantes, hotéis, academias de ginástica e salões de beleza foram os que mais sentiram os efeitos adversos da pandemia. Com a retomada das atividades, algumas empresas abriram, mas com capacidade de atendimento limitada.

Essas empresas mostram alguma recuperação, mas com um ‘teto de retomada’, já que não têm plena capacidade de atendimento, comparada ao período pré-pandemia. Isso piora com o receio de algumas famílias de consumir esses serviços, como ir a restaurantes ou viajar”, explicou.

No país, o crescimento foi de 2,9% e se mantém positivo em 21 das 27 unidades da Federação. O volume de serviços registrado no Brasil apresentou uma alta de 2,9%, de julho para agosto de 2020, com destaque para serviços prestados às famílias (33,3%), e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,9%).

 

(Texto: Michelly Perez)

 

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