Setor de mineração de MS terá mais de R$ 5 bilhões de investimentos em dois anos

Mineração de potássio, usado na fabricação de fertilizantes
Mineração de potássio, usado na fabricação de fertilizantes

Em Mato Grosso do Sul, o setor de mineração ligado à extração de ferro e manganês lidera investimento com mais de R$ 5 bilhões previstos nos próximos dois anos em exploração, ampliação e prospecção pela J&F, Vetorial, 3Mine e MPP Mineração. Além disso, o Estado ocupa a 7ª colocação na arrecadação nacional da CFEM (Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais).

Na Compensação Financeira, foram R$ 345,09 milhões recolhidos por meio das operações de 147 empresas instaladas em território sul-mato-grossense.

O Governo do Estado, com o interesse no potencial do setor, publicou nesta semana, no Diário Oficial de MS, a Resolução Semadesc nº 002, que constitui Grupo de Trabalho para elaborar o Plano de Reestruturação da MS Mineral (Empresa de Gestão de Recursos Minerais de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Sendo assim, o grupo composto por representantes da Semadesc, do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), da Sefaz (Secretaria de Fazenda), da SAD (Secretaria de Administração) e da PGE (Procuradoria-Geral do Estado) terá o prazo de 90 dias, prorrogável por igual período, para a elaboração do Plano de Reestruturação da MS Mineral.

No documento, será preciso constar o levantamento das informações geológicas do Estado; as potencialidades de desenvolvimento de territórios mineiros (maciço de urucum-ferro, manganês, calcário e rochas ornamentais); o levantamento dos minerais estratégicos, de acordo com o Plano Nacional de Mineração 2030 (PNM-2030), do Ministério de Minas e Energia (MME); proposta de uma política mineral sustentável e de preservação ambiental e fontes de recursos.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, relata que em Mato Grosso do Sul existe o subsolo, a 3ª maior reserva do Brasil na região de Corumbá e Ladário.

Por Marina Romualdo – Jornal O Estado do MS

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