Restaurantes veem em delivery forma de continuar na crise

Com o fechamento do comércio ou restrição ao funcionamento dos estabelecimentos comerciais em algumas cidades do país devido à pandemia do novo coronavírus, a opção para bares e restaurantes manterem pelo menos parte das operações é a entrega de comida (delivery).

Cuidados para receber
O aplicativo iFood criou a opção de ‘Entrega sem Contato’ que pode ser escolhida no momento de realização do pedido. Para que isso aconteça, os pagamentos deverão ser efetuados online, pelo app. Na sequência, o entregador responsável pela rota será avisado e terá acesso às orientações enviadas pelo cliente para que possa concluir a entrega sem interação. O chat entre entregadores e consumidores, já disponível anteriormente, pode ser utilizado ainda como ferramenta para combinar detalhes das entregas, passando a permitir o envio de fotos para facilitar a comunicação.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) orienta os estabelecimentos comerciais a oferecer o pagamento online sempre que possível. Caso o pagamento seja em dinheiro, o troco deve ser colocado dentro de um saquinho. E as maquininhas podem ser envelopadas com filme plástico a cada uso. No site da Abrasel, há um guia com informações sobre os cuidados para os restaurantes e entregadores.

Fundo para entregadores
A iFood informou que criou um fundo solidário no valor de R$ 1 milhão para pagar entregadores que comprovem estar com Covid-19. O entregador receberá do fundo um valor baseado na média dos seus repasses nos últimos 30 dias, proporcional aos 14 dias de quarentena. A 99Food passou a fornecer kits de prevenção (máscaras e álcool em gel) e orientações para entregas sem contato e também criou um fundo de suporte de US$ 10 milhões. A Uber Eats adotou medida semelhante, oferecendo auxílio de 14 dias para entregadores diagnosticados com Covid-19.

Apoio dos clientes
Para tentar contornar a crise, o restaurante está apostando na venda de créditos antecipados. O cliente paga um preço agora e tem direito a consumir um valor mais generoso ao retirar a refeição em maio ou junho, quando a proprietária espera que a situação tenha voltado ao normal. A ideia é baseada em uma experiência semelhante promovida por um aplicativo em São Francisco, nos Estados Unidos, para dar apoio a empreendimentos em dificuldades. “Nós temos uma clientela bem fiel. A gente colocou essa campanha no final da tarde de quinta-feira e temos recebido bastante contatos desde então”, diz.

(Texto: Inez Nazira com informações da Agência Brasil)

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