Rendimento médio mensal do brasileiro não teve crescimento real em 2023

Foto: Bruno Rezende
Foto: Bruno Rezende

O rendimento médio mensal dos brasileiros com 14 anos ou mais cresceu abaixo da inflação em 2023. A alta foi de 3,1% no último trimestre do ano passado, em relação ao mesmo período de 2022, mas foi menor do que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,62% registrado neste intervalo de tempo. O valor foi de R$ 2.940 para R$ 3.032.

Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua 2023), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (16).

Em relação ao terceiro trimestre de 2023, de julho a setembro, o valor era de R$ 3007 e se manteve praticamente estável. Neste período, o maior avanço foi registrado na região Norte do país, de R$ 2.362 para R$ 2.419. As demais regiões ficaram estáveis e o maior rendimento é o do Centro-Oeste, com o valor chegando a R$ 3.524 por mês.

Na comparação com o quarto trimestre de 2022 e 2023, o rendimento médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto o Centro-Oeste e Sul permaneceram estáveis.

Qual foi o aumento total do rendimento do brasileiro?

Quando somados os rendimentos per capita dos domicílios brasileiros, no quarto semestre de 2023 a massa de rendimento total foi de R$ 301,6 bilhões. O montante representa uma alta de 2,1% em comparação com o trimestre anterior, um crescimento absoluto de R$ 6,1 bilhões. Já em relação ao mesmo período de 2022, o aumento foi de 5%, ou seja, um acréscimo de cerca de R$ 14,4 bilhões na massa de rendimento real de todos trabalhos, habitualmente recebidos por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade.

Taxa de desocupação diminuiu em apenas dois estados no quarto trimestre de 2023

A taxa de desemprego no Brasil caiu apenas no Rio de Janeiro (de 10,9%, no terceiro tri, para 10%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%). A média brasileira ficou em 7,4% (queda de 0,3%).

Desemprego entre mulheres e negros terminou 2023 acima da média nacional

Quando considerado os dois grupos, as taxas foram de 9.2% para mulheres, 8,9% para pretos e pardos de 8,5%. Enquanto a taxa de brancos foi de 5,9% e homens, 6%, abaixo da média nacional registrada no período de 7,4%.

 

Com informações do SBT News.

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