“Qual é seu pão?” Subway pede recuperação judicial com dívidas de R$ 482 milhões

Foto: Divulgação Subway
Foto: Divulgação Subway

A rede de lanchonetes Subway entrou, com um pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo, na última segunda-feira (11). As dívidas da companhia chegam a R$ 482 milhões. A SouthRock empresa matriz, responsável pela Subway, também opera as marcas Starbucks, Eataly, TGI Fridays e Brasil Airport Restaurantes (Bar) no Brasil.

A SouthRock Capital, empresa que opera as marcas Starbucks e Subway no Brasil, pediu recuperação judicial no final do ano passado. A Justiça aceitou o pedido para a Starbucks, mas excluiu a Subway do processo em dezembro de 2023. Segundo o pedido feito nesta semana, apurado pelo Estadão, as dívidas do negócio chegam a R$ 482 milhões.

No processo, a SouthRock afirma que a exclusão da Subway, na época do pedido de recuperação da Starbucks, considerou “a postura colaborativa até então adotada por relevante parte dos credores financeiros”. Esse cenário, porém, acabou mudando com o passar dos meses.

Outro lado

A empresa diz que um pequeno grupo de credores “entendeu por bem interromper as produtivas e amigáveis negociações e conversas que até então vinham sendo mantidas e, inesperadamente, passou a perseguir, de maneira forçada e unilateral, a imediata satisfação de seus créditos”.

Diante da mudança nas negociações com os credores, ainda segundo o documento, a proprietária da marca nos Estados Unidos teria notificado o grupo SouthRock, o que culminaria, agora, no pedido de recuperação da rede no Brasil.

“Em outras palavras: em vista da superveniente necessidade de se socorrerem de seu pedido de recuperação judicial, as ora requerentes distribuem o presente pedido por dependência à recuperação judicial SouthRock com o objetivo de mitigar o risco de serem proferidas decisões conflitantes que desestabilizem processual e juridicamente o pretendido soerguimento financeiro das sociedades integrantes do Grupo SouthRock em ambos os pedidos de recuperação judicial”, afirma a defesa da rede.

 

Com informações do Estadão Conteúdo.

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