Proximidade do fim de ano faz empresas darem início a “onda” de contratações

Doceria-Doçurinha
Foto: Nilson Figueiredo

Vagas oferecidas vão de temporárias a permanentes

Com a aproximação do fim de ano, as oportunidades de novos postos de trabalho começam a ficar mais aquecidas. Em Campo Grande, muitas são as empresas que deram início a movimentação para as contratações que vão desde temporárias até permanentes. Segundo o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Adelaido Villa, os temporários devem chegar a três mil contratações neste período.

“A expectativa é muito positiva, a gente acredita que teremos uma contratação bem significativa, diferente do que vimos no ano passado, onde ficávamos torcendo para ninguém ser demitido, porque a expectativa de contratação principalmente para um profissional temporário era quase zero”, recorda.

Como de praxe, muitos aproveitam o fim do ano para conseguir uma oportunidade de emprego. “Se esse temporário se qualifica, se dedica, presta um bom serviço, ele acaba permanecendo”, completa.

Vagas

Provando o “start” nesta nova temporada, estão as seleções que já começaram, segundo Adelaido. “Já estamos vendo o movimento das lojas, preparando para a contratação dos trabalhadores. Nós temos aí datas importantes pela frente, que irão ajudar muito, entre elas a Black Friday, Copa do Mundo e na sequência o Natal.”

Alguns exemplos são a Monydai, Chocodoces, Paulistão, Doçurinha, mercado Mister Júnior, entre outras. No caso da loja de aviamento e artes, a Monydai, localizada na Rua Maracaju, está disponível uma vaga para operador de caixa e outra para estagiário estoquista.

“É permanente, mas também pela demanda do fim de ano. Vai chegando muita mercadoria e o movimento aumenta, então também ajuda”, explica a supervisora da loja, Valdineia Gomes, 42 anos.

Na Doçurinha Doceria foi necessário abrir uma vaga no setor de vendas. A sócia proprietária da Doçurinha Doceria, Kalicia Piati, 29 anos, afirma que, apesar da proximidade do fim de ano, a oportunidade não se deve ao aumento da demanda do mês de festas. “Perdi uma colaboradora e foi necessária a recomposição de nossa equipe fixa.”

Sobre a vaga, ela destaca a necessidade de mão de obra com experiência em razão da execução minuciosa do trabalho.

Para o fim do ano, a empresa costuma trabalhar com a modalidade freelancer, categoria que atende as necessidades da loja. Já na loja Chocodoces, na Rua 14 de Julho, em Campo Grande, uma vaga de repositor está sendo oferecida com início imediato. Apesar da urgência, a gerente do local, Danielle Gomes dos Santos, 38 anos, relata dificuldades em conseguir preencher a função.

“Geralmente não contratamos no fim de ano, nossas vagas são para composição da equipe de maneira permanente, entretanto temos encontrado resistência dos interessados, que marcam a entrevista e não comparecem, ou até mesmo não retornam o contato da empresa para marcar uma conversa”, revela a gestora do local.

No setor de vestuário, a proprietária da Loja Nice, Daiana Doraci Teixeira Oliveira Avelino, 36 anos, revela que o fluxo de vendas da loja costuma aumentar no fim de ano, o que faz com que seja necessária a contratação de colaboradores temporários.

“Começamos a contratar agora em novembro e acreditamos que em dezembro aumente em pelo menos 50% do quadro de funcionários”, ressalta.

A loja fica localizada na Avenida Capibaribe. A empresária ainda relata registrar um aumento real de pelo menos 250% no número de vendas na loja. “Todo ano acontece, aumentamos bem as vendas neste período.”

Ela cita que, entre as contratações extras, a maioria é destinada ao cargo de vendedora, sobretudo outros setores também contarão com novas contratações, como auxiliar de provador, auxiliar de caixa e de compra, e de marketing.

Tempos modernos facilitam divulgação de oportunidades de trabalho nas redes sociais

Nos últimos meses têm sido mais fácil ver vagas de trabalho publicadas nas redes sociais. A facilidade de acesso tem sido um dos principais atrativos dos empresários que buscam aumentar o quadro de funcionários. Além das postagens no feed de notícias das plataformas, os stories também tem um bom alcance de público.

Conforme explica a sócia-proprietária e diretora comercial da Midiativa Comunicação Digital, Fernanda Freitas, de 31 anos, que a postagem precisa ser bem direcionada, usando hashtags e localização, por exemplo.

“Se bem direcionado o anúncio, uma publicação feita num perfil de Campo Grande pode ser vista por usuários em outro continente. Não é à toa que vez ou outra estamos zapeando o Insta e vemos publicações da Turquia, Nova Zelândia. Enfim, hashtags, localização, tudo contribui para um alcance maior, mais objetivo”, destaca.

A empresária do ramo também ressalta sobre o avanço da tecnologia. “A medida que tudo foi avançando, nós também fomos nos aperfeiçoando, aprofundando os conhecimentos. Mas também e principalmente porque vivemos na era da tecnologia, das redes sociais, da socialização via tecnologia e isso faz com que a gente utilize as redes sociais para tudo”, finaliza.

Por Evelyn Thamaris – Jornal O Estado de MS.

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