No Estado, 11 municípios apresentam maior desenvolvimento
A produção de soja em Mato Grosso do Sul deve alcançar 13,35 milhões de toneladas, tendo aumento de 49,4% em relação à safra de 2021/22. Os dados foram divulgados pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Com a porcentagem de 98% da semeadura concluída até o final do mês de novembro, os cultivos estão apresentando um bom desenvolvimento. Aproximadamente, 20% das lavouras iniciaram as fases reprodutivas, quando as plantas tornam-se mais suscetíveis aos estresses ambientais devido ao aumento da demanda hídrica, o que exigem bons e regulares volumes de chuvas.
A estimativa da área estadual cultivada com soja apresenta um acréscimo de 5,8% em relação à safra passada, atingindo 3,76 milhões de hectares com a oleaginosa.
No entanto, até o momento as condições climáticas estão permitindo estimar uma produtividade média de 3.549 kg por hectares, o que representa uma recuperação de 41,2% em relação ao último ciclo, o qual foi fortemente prejudicado pelo clima adverso em dezembro e janeiro passados.
De acordo com o levantamento, a soja corresponde a mais de 98% dos cultivos de grãos que foram realizados na primeira safra em Mato Grosso do Sul. Com o encerramento do vazio sanitário, em 15 de setembro, houve o início da semeadura das lavouras da safra 2022/23.
Conforme explica o presidente da Aprosoja-MS (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), André Dobashi, o encerramento da operação de semeadura teve um atraso em 2022. “Porém, temos as melhores condições de solo, plantas com maior sanidade e menor ocorrência de insetos e doenças”.
“Os produtores estão cada vez mais preocupados com as técnicas de manejo assertivas e sustentáveis e isso tem se mostrado a campo. Até o momento, as condições das lavouras estão favoráveis para uma safra de bons resultados em nosso Estado”, conclui Dobashi.
Desenvolvimento
Os municípios de Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó, Juti e Itaporã apresentam um maior desenvolvimento fenológico da cultura, com plantas que chegam ao estádio R4, indicado pelo completo desenvolvimento da vagem e apresenta os mesmos indicativos estaduais quanto às condições das áreas.
Por Marina Romualdo – Jornal O Estado do MS.
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