Presidente diz que espera redução de preços dos combustíveis

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro espera que a Petrobras siga o mercado internacional e reduza o preço dos combustíveis, após a queda do valor do barril de petróleo.

O preço do barril do petróleo do tipo Brent, o mais comercializado internacionalmente, fechou a cotação do dia a US$ 99. Na semana passada, o barril chegou a custar mais de US$ 139, maior valor em 14 anos, o que levou a Petrobras a promover reajustes no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, anunciados na última quinta-feira (10).

“Estamos tendo notícias de que nos últimos dias o preço do petróleo lá fora tem caído bastante. A gente espera que a Petrobras acompanhe a queda de preço lá fora. Com toda certeza, ela fará isso daí”, afirmou o presidente durante evento de lançamento do novo marco legal da securitização e de garantias rurais, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Bolsonaro voltou a criticar a decisão da Petrobras de aumentar o preço dos combustíveis antes mesmo de o Congresso Nacional e do governo aprovarem medidas para conter o aumento dos preços. Uma dessas medidas foi a edição de uma lei complementar que unifica o valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis. O texto foi sancionado na última sexta-feira (11).

“A gente lamenta apenas, se a Petrobras tivesse esperado um dia a mais, nós poderíamos, ao se anunciar o reajuste de R$ 0,90 no litro do diesel pela empresa, que não é de responsabilidade nossa, mas exclusiva da Petrobras, também ter anunciado a diminuição de R$ 0,60 no litro do combustível. Por um dia, se a Petrobras tivesse esperado, teríamos apenas um aumento de R$ 0,30 no preço do diesel”, disse.

Em seu discurso de hoje, Bolsonaro também destacou que seu governo tem se empenhado na redução de impostos. Além do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que incide sobre operações de câmbio, ele citou a diminuição do IPI (Imposto sobre Produtos Industriais), feita na semana passada, e que poderá ser ampliada.

“Há pouco dias, tivemos aqui a questão do IPI, em 25%. E há uma possibilidade, segundo o [que] Paulo Guedes [ministro da Economia] disse de reduzir mais ainda para automóveis, motocicletas e produtos da linha branca. É uma coisa fantástica porque nunca se ouviu falar isso aqui no Brasil”, finalizou.

Com informações da Agência Brasil.

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