Prefeitura da Capital inclui refugiados no mercado de trabalho

Com o objetivo de promover a geração de emprego e renda, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Fundação Social do Trabalho (Funsat), tem desenvolvido diversos programas e serviços para incluir os estrangeiros e refugiados no mercado de trabalho.

O Programa de Inclusão Profissional (Proinc), visa proporcionar ocupação, qualificação profissional e bolsa-auxílio para cidadãos que tenham de 18 a 70 anos, desempregados há pelo menos seis meses, sem carteira assinada e com renda bruta familiar de até um salário mínimo e meio, proporcionando oportunidade, geração de renda e inserção no mercado de trabalho.

Além disso, os trabalhadores desse Programa recebem um salário mínimo, vale-transporte, alimentação e cesta básica. É garantido um seguro de vida correspondente a 25 vezes o valor do salário mínimo para os casos de morte e até 50 vezes, em caso de invalidez e morte acidental. A Prefeitura também concede isenção de taxa de inscrições nos concursos realizados pela Prefeitura.

A prioridade para participar do programa é daqueles que tiverem menor renda per capita; mulher como chefe de família; maior tempo de desemprego; mais velhos; além de reservados 2% das vagas para egressos do sistema penitenciário.

É o caso da Haitiana Feliese Bazelais, que veio há dois anos de Porto Príncipe, capital do Haiti, para Campo Grande, com o sonho de uma vida melhor. Ela veio acompanhada pelo primo, Jesus Denord, que chegou do Haiti faz cinco anos.

Feliese foi selecionada pelo Proinc e vai trabalhar com serviços gerais na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços (Sisep).

Para o diretor-presidente da Funsat, Luciano Martins, a inclusão dos refugiados nos serviços de acesso às vagas de trabalho e programas de qualificação profissional, reforçam o objetivo da gestão para zerar a fila do desemprego em Campo Grande.

“Assim como os cidadãos campo-grandenses, os estrangeiros e refugiados também têm o direito de buscar oportunidades de emprego e cabe a nós fazer essa intermediação com as empresas e órgãos públicos que estejam disponibilizando vagas, valorizando a formação e experiência profissional destes trabalhadores”, afirma.

(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da assessoria)

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