A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou que o Pix, o meio de transferência monetária instantâneo criado a dois anos, se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado do Brasil.
De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram cerca de 26 bilhões de operações feitas pelo sistema, com os valores transferidos atingindo R$ 12,9 trilhões.
O levantamento realizado pela Febran com base nos números do Banco Central mostram que no primeiro mês de lançamento, o Pix ultrapassou as transações feitas pelo DOC (documento de crédito); em janeiro de 2021, superou as transações pelo TED (transferência eletrônica disponível) e em março do mesmo ano, passou na frente das transações feitas por boleto. Já em maio, o Pix ultrapassou a soma de todos eles.
Já em relação aos cartões, o Pix ultrapassou os pagamentos de débito em janeiro de 2021 e em fevereiro, as transações com cartão de crédito, quando se consolidou como a principal forma de pagamento no Brasil.
Com base nos dados de setembro, a região que soma mais usuários do Pix é o Sudeste, com 43%; seguido do Nordeste, com 26%; Sul com 12%; Norte, com 10%; e o Centro Oeste com apenas 9%.
Sobre as chaves cadastradas, desde o seu lançamento o Pix soma cerca de 523,2 milhões. As chaves aleatórias chegam a 213,9 milhões; seguidas pelas chaves de CPF, com 114,2 milhões; celular, com 108,3 milhões; e e-mail, com 77,5 milhões.
Esse meio de transferência instantâneo fez sucesso no meio de pagamentos cotidianos, como explica Leandro Vilain, diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban. “Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta”.
Com informações da Agência Brasil.
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