Para impulsionar vendas, comerciantes estendem promoções até o domingo

Fotos: Nilson Figueiredo
Fotos: Nilson Figueiredo

Primeiro dia de descontos registrou uma boa movimentação, apesar da chuva durante a manhã 

A reportagem do jornal O Estado esteve ontem (24), no centro da Capital, para acompanhar a movimentação ocasionada pela Black Friday. O fluxo, acima do normal, mesmo com a chuva e o tempo fresco, denunciou o sucesso das promoções, que teve como foco por parte dos consumidores, itens eletrônicos e de vestuário. Lojistas destacaram que um dos motivos para a maior movimentação foi a ausência da Copa do Mundo no mesmo período, diferente de 2022, quando o evento, em vez de impulsionar, prejudicou as vendas. Todas as promoções estão previstas para acabar neste domingo (26). 

O gerente da loja Magazine Luiza, Wellington Servin, 29, argumentou que desde o início de novembro a loja tem adotado promoções com a temática da Black Friday. Como estratégia de venda, a rede aderiu “Sexta é Black” e aos domingos a promoção “Agora ou Nunca”. Segundo Servin, se comparado aos outros meses, a movimentação, neste ano, em novembro, foi excelente e superou as expectativas. “A gente vendeu muito bem. No sábado, a gente teve uma expectativa de vendas muito maior do que nos meses passados. A gente teve uma Black Friday no ano passado que foi atrapalhada um pouco pela Copa do Mundo, que em vez de ajudar, não foi muito legal. A eleição também não ajudou muito, então, para esse ano, a expectativa estava muito grande”, destacou.

Ainda conforme Servin, após a pandemia, o fluxo em loja ficou defasado, pois as pessoas optam pelas compras on-line em vez de nas lojas físicas. No entanto, o gerente afirma que a loja também está preparada para essa mudança. “A gente tem a nossa venda remota, que vendemos para o cliente na casa dele e que ele consegue acompanhar o mesmo preço do site. Acredito que a diferença aí é bem pequena, porque o que atrapalhou, mesmo, foi as eleições, que tiveram um impacto muito grande e a Copa do Mundo”, argumentou o gerente, ao pontuar que, na loja, as promoções da Black Friday vão somente de sexta a domingo. 

O promotor de vendas, Carlos Walker, 39, argumentou que seus planos para a Black Friday deste ano foram voltados para comprar um celular. Com o dinheiro que receberia da empresa em que trabalha, o promotor se programou para adquirir o item eletrônico. “Eles vão fazer um adiantamento e eu vou aproveitar a Black Friday. Acho legal, porque eu trabalho em uma óptica e lá está tudo com 50% de desconto e a gente está vendendo, está legal e é uma boa alternativa, deveria ter até mais vezes ao ano”, pontuou Walker. 

Fotos: Nilson Figueiredo

A gerente comercial da loja de calçados Passaletti, Luana Carneiro, 38, afirmou que, pela manhã da sexta- -feira (24), a movimentação já estava diferente do início da semana. Conforme explica, o público que tem dominado as compras são as mulheres, que aproveitam a ida ao comércio para adquirir itens para toda a família. “O varejo se prepara o ano todo para essa oportunidade. Existem períodos sazonais em que o varejo já fica em polvorosa e a Black Friday é um desses períodos. Estamos com a expectativa alta. Por isso, trouxemos produtos com preços e uma qualidade bastante agressiva. Estamos animados, pois de manhã a gente já sentiu o fluxo, já tá um fluxo bem diferente do início da semana. [Quem mais procura] é a mulher, sempre. Ela compra para o marido, para o filho, para ela e para todo mundo. É o carro-chefe da família”, explica.

A dona de casa, Ana Cristina, 46 anos, acompanhou dois familiares do interior do Estado, de Paranaíba, mais especificamente, pelo centro da Capital. Conforme explicou, o objetivo era encontrar equipamentos eletrônicos e itens de vestuário. “Elas são de fora, são de Paranaíba, vieram e uniram o útil ao agradável. Hoje a gente tem a intenção de ver equipamentos eletrônicos e roupas. Já passamos em frente a algumas lojas e está mais ou menos. A expectativa está um pouco frustrada”, lamentou.

A dona de casa, Ana Cristina, 46 anos, acompanhou dois familiares do interior do Estado, de Paranaíba, mais especificamente, pelo centro da Capital. Conforme explicou, o objetivo era encontrar equipamentos eletrônicos e itens de vestuário. “Elas são de fora, são de Paranaíba, vieram e uniram o útil ao agradável. Hoje a gente tem a intenção de ver equipamentos eletrônicos e roupas. Já passamos em frente a algumas lojas e está mais ou menos. A expectativa está um pouco frustrada”, lamentou. 

O gerente da Riachuelo da 14 de Julho explica que todos os produtos da loja, com etiqueta preta, estão em promoção. A expectativa para a Black Friday, conforme explica, é um aumento de pelo menos 10%. Sobretudo porque em 2022, conforme também afirma, um dos pontos-chave para a queda nas vendas foi a Copa do Mundo. “Nossa expectativa é sempre crescer acima de 10%, o mínimo esperado também, no ano passado. O nosso objetivo é esse, sempre evoluir na venda e comparar com o ano anterior. No ano passado, tivemos a Copa e nesse mesmo dia teve jogo, o que acabou prejudicando. A expectativa é uma evolução nas vendas, porque ano passado teve Copa e esse ano não tem”, argumentou o gerente, que pontuou, ainda, que a vigência das promoções em loja física da Riachuelo é prevista somente até o domingo. 

 

Por – Julisandy Ferreira

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