Novo lockdown seria fatal para comércio

Sem a ajuda dos programas emergenciais do governo e com a possibilidade de uma nova onda de coronavírus no país, empresários dos setores de comércio e serviços se organizaram para operar com um orçamento mais enxuto para 2021. Inclusive em Mato Grosso do Sul.

Se o fechamento total das lojas, bares e restaurantes for aplicado novamente, a projeção é de que as empresas de médio e pequeno portes vão sofrer um sufoco financeiro mais crítico que o visto no início da pandemia, com risco elevado de aumento de falências e demissões.

A FCDL MS – Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul, por meio de sua presidente, Inês Conceição Santiago, recebe com preocupação o decreto estadual que limita as atividades com o toque de recolher, das 22h às 5h. O decreto assinado pelo governador Reinaldo Azambuja terá início nesta segunda-feira (14) e duração de 15 dias.

De acordo com a presidente as restrições para os próximos 15 dias causarão prejuízos ao comércio, além de bares e restaurantes, no período das festas de fim de ano. “Sabemos que a pandemia ainda possui altos índices em nosso estado e que vidas estão sendo perdidas. Mas, precisamos de medidas que salvem vidas, inclusive a vida das nossas empresas.”

A presidente destacou que é fundamental a rigidez na fiscalização de festas clandestinas e outros eventos. “Tivemos um período eleitoral com reuniões envolvendo muitas pessoas, agora há uma aumento nos casos e a punição vem na direção de quem gera emprego e renda. Tais restrições, recolher, prejudicam diversos setores da economia e o varejo, de forma especial, espera nesta quinzena a possibilidade de recuperação para poder chegar em 2021 e retomar o crescimento do setor.”

(Texto: Da redação)

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