Resultado alcançado é o melhor da série histórica, aponta estatísticas do IBGE
Atrás somente do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, Mato Grosso do Sul alcançou o resultado de 94,53 mil cabeças de suínos abatidas no segundo trimestre de 2025. Os outros estados mencionados abateram respectivamente 179,24 mil e 95,87 mil cabeças no mesmo período. O resultado da produção animal foi divulgado na última quarta-feira (10), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia)
Pesquisadores do IBGE, afirmam que o abate de suínos no país alcançou o melhor 2º trimestre da série histórica. “Foram abatidas, no 2º trimestre de 2025, 15,01 milhões de cabeças de suínos, representando alta de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024 e de 4,1% na comparação com o 1° trimestre de 2025. Este resultado trimestral representou o maior abate para os meses de maio e junho, e foi recorde na série histórica iniciada em 1997”, contabiliza o levantamento de Estatísticas da Produção Pecuária, do IBGE.
O abate de 385,93 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 12 das 26 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Em contrapartida, as principais quedas ocorreram em: Santa Catarina (-36,08 mil cabeças), Mato Grosso (-20,45 mil cabeças) e Goiás (-1,71 mil cabeças).
Bovinocultura
No 2º trimestre de 2025, foram abatidas 10,46 milhões de cabeças bovinas no Brasil. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 3,9% e em relação ao 1º trimestre de 2025, o crescimento foi de 5,5%. O abate de 395,98 mil cabeças de bovinos a mais no 2º trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 20 dos 27 estados.
Entre aquelas com participação nacional a partir de 1,0%, os incrementos mais significativos ocorreram em: São Paulo (+129,52 mil cabeças), Pará (+87,09 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (+50,45 mil cabeças). Mato Grosso do Sul não contabilizou abate significativo neste período. As quedas mais significativas ficaram por conta do Mato Grosso (-85,43 mil cabeças) e de Minas Gerais (-52,98 mil cabeças).
Maio foi o mês de maior atividade do trimestre, com um abate total de 3,59 milhões de cabeças, variação positiva de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O abate de fêmeas teve alta de 16% em relação ao mesmo período de 2024, o que demonstra a continuação da tendência de aumento do abate dessa categoria ainda no primeiro semestre de 2025.
A gerente da pesquisa, Angela Lordão, comentou o recorde do abate de fêmeas. “O abate de fêmeas seguiu em crescimento e, apesar da sazonalidade esperada no período, atingiu o maior nível da série histórica da pesquisa, superando pela primeira vez a participação dos machos. O abate de animais jovens também foi recorde, especialmente novilhas, impulsionado pela demanda de exportação. Do total de fêmeas, 33,0% foram novilhas”.,
Abate de frangos
O abate nacional de 18,44 milhões de cabeças de frangos a mais no 2º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi determinado pelo aumento no abate em 19 dos 26 estados que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos mais expressivos em: São Paulo (+11,12 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+9,31 milhões) e Santa Catarina (+5,68 milhões de cabeças).
Em contrapartida, ocorreram quedas mais expressivas em: Paraná (-13,17 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-1,44 milhões de cabeças), Mato Grosso (-1,05 milhões de cabeças) e Minas Gerais (-944,29 mil cabeças). No ranking das UFs, Paraná lidera amplamente o abate de frangos, com 34,1% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,7%) e Rio Grande do Sul (11,4%).
Suzi Jarde