MS esterá novo polo de produção de laranjas e deve ter mais de 3 mil hectares plantados

Foto: Governo de MS
Foto: Governo de MS

Cassilândia é o novo polo da citricultura em Mato Grosso do sul. O município Cassilândia entra na mira dos grandes produtores de laranja, devendo ali serem plantados 3,2 mil hectares somente neste ano. Atualmente já há 800 hectares plantados no local – em todo o Estado a expectativa é que a citricultura chegue a 30 mil hectares plantados.

Enquanto essa meta não é atingida, Mato Grosso do Sul se prepara para receber a citricultura, com legislações e ações em prol da nova cultura no Estado. Além disso, o planejamento estadual almeja buscar a industrialização da cadeia quando o total de hectares plantados se aproximar de 25 mil, explica o titular da Semadesc, Jaime Verruck.

“A citricultura vai bem nas áreas mais arenosas, com menor teor de argila, e isso é importante. Como a laranja está vindo com sistemas de irrigação, nós temos aí uma perspectiva de investimentos altos, mas com elevada produtividade. Além do clima, solo e áreas disponíveis, notamos em especial a migração de produção paulista de laranjas, em função da doença do greening”.

Atualmente o cultivo de laranja no Estado já ocorre em Campo Grande, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Água Clara, Bataguassu, Chapadão do Sul, Figueirão, Terenos, Jaraguari Inocência e Paraíso das Águas.

Em Cassilândia, o planejamento sobre o avanço da citricultura foi discutido entre autoridades do Estado, município e representantes da empresa Frucamp. A laranja tem ciclo de produção de 20 anos, sendo que após o plantio a primeira safra acontece em três anos, se estabilizando após cinco. A colheita em Mato Grosso do Sul deve ocorrer entre maio e janeiro.

Evolução da cadeia

Quanto a possibilidade de ampliar a cadeia de produção da citricultura do Estado com industrialização, o secretário estadual Jaime Verruck destaca que já há tratativas com a área industrial para que o processamento do suco também ocorra aqui.

“Vale a pena lembrar que o setor está gerando trabalho para pessoas daqui de Mato Grosso do Sul e de fora. A citricultura é altamente demandante de mão de obra”, enfatiza Verruck.

 

 

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