MS avança em rota de exportação de produtos para a Arábia

Divulgação/Galileu
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Em Mato Grosso do Sul, o empresário que almeja oferecer seus produtos, criados no Estado ou em qualquer lugar do Brasil, para países da Península Arábica, já pode contar com um serviço que viabiliza a exportação desses itens para o outro lado do Atlântico. Em menos de três meses de atuação em MS, as atividades relacionadas ao envio de mercadorias para o exterior já movimentaram US$ 3 milhões.

Inéditos, os trabalhos que ocorrem no Estado permitem que o comércio árabe tenha acesso e conhecimento à cultura e qualidade dos produtos de origem sul-mato- -grossense. Além disso, os negócios de expansão internacional alavancam o desenvolvimento regional e fomentam a economia de MS.

De acordo com a Pantanal General Trading, empresa responsável por mediar as vendas de itens brasileiros a nações do Oriente Médio, 13 companhias situadas no Brasil já trabalham junto à exportadora do Estado. São alimentos diversos, de diferentes localidades.

O diretor-presidente da Pantanal Trading, Alan Fernandes, revela que vários produtos brasileiros podem ser comercializados na maior península do mundo, a arábica, por meio das exportações da empresa. “A gente tem itens de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e também do Paraná.”

“São produtos como a castanha de baru, água Sferriê do Paraná, arroz biodinâmico do Rio Grande do Sul, chocolates do Espírito Santo, ovino pantaneiro de MS, além de outros alimentos daqui [do Estado], como uvas e suco da fruta, banana, laranja, manga, guavira, entre outros”, detalhou Fernandes.

Vinhos de MS

Desde o início das atividades de exportação em MS, há três meses, a empresa Pantanal Trading já movimentou US$ 3 milhões que, convertidos para o real com a cotação atual da moeda americana, correspondem a mais de R$ 15 milhões. Entre essas transações internacionais está a oferta de vinhos de Mato Grosso do Sul para os consumidores árabes.

Segundo Alan, a primeira empresa a exportar foi justamente a 067 Vinhos. O empresário relata que esse acontecimento representa um marco para todos, já que em países muçulmanos, por exemplo, o álcool é proibido majoritariamente.

“No entanto, existem 11 milhões de cidadãos nos Emirados Árabes Unidos. Destes, 3 milhões são muçulmanos e o restante é imigrante que bebe e consome álcool. O país importa US$ 400 milhões a cada três meses em vinhos e espumantes, e nada disso era brasileiro. Agora, a fatia está aumentando por conta da 067 Vinhos.”

(Felipe Ribeiro)

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