Morte pela variante ômicron e juros nos EUA freiam Bolsa

Crédito: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Crédito: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A abertura da sessão na Bolsa de Valores nesta segunda-feira (13) indicava um dia de alta, mas a notícia da primeira morte causada pela variante ômicron do coronavírus no Reino Unido e a expectativa de aumento dos juros nos Estados Unidos tiraram o ímpeto do mercado.

O Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda de 0,35%, a 107.383 pontos. O indicador chegou a subir 1,6% ao atingir a máxima do dia, de 109.492 pontos.

O dólar subiu 1,06%, a R$ 5,6740. O Banco Central ainda vendeu US$ 905 milhões (R$ 5,09 bilhões) no mercado à vista, mas isso apenas tirou um pouco da força da divisa americana frente ao real.

Ainda pela manhã, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson comunicou a primeira morte pela cepa anunciada por um país desde que ela foi identificada por cientistas na África do Sul.

No mercado americano, a notícia sobre a variante reforçou uma tendência de venda já esperada às vésperas da reunião de dois dias do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), que poderá indicar um aperto monetário mas forte no país.

Pressionado pela maior alta de preços ao consumidor em quase 40 anos, o Fed tende a sinalizar na próxima quarta-feira (15) uma elevação dos juros do país e a diminuição mais rápida das compras de ativos no mercado. As medidas, iniciadas durante a pandemia para combater os efeitos da paralisação da economia, prejudicam o controle da inflação.

Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram 0,89%, 0,91% e 1,39%, respectivamente.
O petróleo Brent cedeu 1,05%, a US$ 74,36 (R$ 419,02).

(FOLHAPRESS)

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