Mato Grosso do Sul recebeu em setembro R$ 3,4 milhões em repasses da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), referentes à produção de agosto, segundo dados da ANM (Agência Nacional de Mineração). O valor corresponde a 0,97% do total distribuído aos estados produtores, que somou R$ 512,7 milhões.
Do montante, R$ 947,6 mil ficaram com o governo estadual, enquanto R$ 2,5 milhões foram direcionados às cidades onde há atividade mineradora. Corumbá, que concentra a maior parte da exploração de minério de ferro em Mato Grosso do Sul, recebeu R$ 1,9 milhão, o equivalente a quase 60% de todo o montante repassado ao Estado. Ladário ficou com R$ 1,1 milhão, o segundo município mais beneficiado.
Outras cidades sul-mato-grossenses também tiveram participação nos repasses, embora em menor escala. Bela Vista (R$ 257,9 mil), Bodoquena (R$ 76,6 mil), Bonito (R$ 70,5 mil), Miranda (R$ 58,7 mil), Terenos (R$ 37,9 mil), Três Lagoas (R$ 36,8 mil), Itaporã (R$ 35,8 mil), Inocência (R$ 33,8 mil), Campo Grande (R$ 30,6 mil), Ribas do Rio Pardo (R$ 30 mil) e Costa Rica (R$ 15,3 mil).
Apesar de modesta em comparação a estados como Minas Gerais (R$ 45,4 milhões) e Pará (R$ 36,9 milhões), a receita oriunda da mineração é estratégica para Mato Grosso do Sul. Os recursos podem ser aplicados em infraestrutura, saúde, educação e fiscalização ambiental, áreas que sofrem pressão direta da atividade mineral.
Por Djeneffer Cordoba
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