Indústria fecha setembro estável com perspectiva de crescimento

Foto: Fiems
Foto: Fiems

O período de coleta da Sondagem Industrial da FIEMS ocorreu de 1.º a 15 de outubro de 2021.

Segundo a Sondagem Industrial, levantamento elaborado pela Coordenação da Unidade de Pesquisa da FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), em setembro, 74% das empresas reportaram crescimento ou no mínimo estabilidade na produção industrial, se comparado ao mês de agosto.

De acordo com o economista da FIEMS, Ezequiel Resende Martins, os empresários mantém a confiança em alta pelo crescimento nas vendas. “Em relação às expectativas para os próximos seis meses, todos os indicadores avaliados seguem positivos, ou seja, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul esperam crescimento da demanda por seus produtos, aumento das contratações e exportações”.

A maior dificuldade dos empresários é a escassez ou o alto custo das matérias-primas foi a maior dificuldade enfrentada pelos industriais no terceiro trimestre de 2021, com 57,4% dos respondentes apontando para esse fator.

Isso tem despontado na sondagem como principal problema das indústrias desde o final de 2020, superando a queixa habitual dos empresários com relação à elevada carga tributária (27,9% dos entrevistados).

Em seguida aparecem as dificuldades em contratar trabalhadores qualificados (26,5%), outro fator que nos levantamentos anteriores não aparecia entre os principais problemas da indústria. A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltiplas assinalações.

Foram pesquisadas empresas de produtos alimentícios, material plástico, têxtil, de metal, confecção de artigos do vestuário e acessórios, minerais não metálicos, metalurgia, extração de minerais não metálicos, biocombustíveis, químicos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, máquinas e equipamentos. Produtos de borracha, bebidas, calçados, madeira, impressão e reprodução de gravações, de limpeza, farmoquímicos, móveis, manutenção.

Perfil 

A amostra é composta por 68 empresas (3,5% da amostra nacional). São 35 pequenas, 27 médias e seis grandes. São consideradas empresas pequenas as que têm entre dez e 49 empregados; média de 50 a 249 empregados; e as que empregam 250 trabalhadores ou mais.

Segundo  economista coordenador do setor, com esse desempenho o índice de evolução da produção encerrou o mês em 50 pontos, ficando estável em relação à média histórica obtida para setembro.

Com relação ao uso da capacidade instalada das indústrias, 62% dos empresários relataram níveis iguais ou superiores ao habitual para o mês. Quanto à utilização média da capacidade total da produção, o índice apurado foi de 70%.

 

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