Inadimplência 66 milhões no país também preocupa em MS

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A alta inadinplência no Brasil está preocupando todo o setor do comércio e o presidente da CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande-MS), Adelaido Vila, ao repercutir os resultados recomenda adoção de medidas inovadoras . “Números que vão muito de encontro ao que mostrou em tendências o nosso Termômetro do Varejo. Inovação fundamental para lojista, e demais empresários ligados ao nosso setor, tomarem as melhores decisões frente a um momento tão delicado”, afirmou Adelaido.

Relatório da CNDL/SPC Brasil, Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, indica que são 67,30 milhões de consumidores em situação de inadimplência. Número que significa um terceiro recorde seguido, e que possui um distribuição preocupante ao varejo, de todos os cantos do país. Isso porque, de cada dez brasileiros adultos, quatro (41,31%) estão inclusive negativados, conforme o último levantamento encomendado pelas entidades.

A base de informações abrangeu capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, na passagem de abril de 2023 para maio de 2023, o número de devedores cresceu 2,05%. O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em maio está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,81%), ou seja, são 16,70 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa. Tal montante equivale a 48,93% do total deste grupo etário. A inadimplência segue bem distribuída entre os sexos: 51,07% são mulheres e 48,93%, homens.

“A alta inadimplência é um problema complexo e que exige uma combinação de ações como educação financeira, políticas públicas adequadas e condições econômicas favoráveis para que se tenha uma mudança efetiva de cenário. O país segue enfrentando muitos desafios econômicos com uma taxa de juros tão elevada”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, sobre a questão.

Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores (31,58%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 45,83% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. De acordo com a pesquisa, a média de dívida total de cada consumidor gira em torno de R$ 4.002,06. Valor que também em uma estimativa geral seria de algo mais comum nos débitos pendentes a 2,09 empresas credoras.

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