Em Mato Grosso do Sul, de janeiro a julho deste ano, O Estado importou 532,8 mil toneladas de fertilizantes. O volume total no comparativo com o mesmo período de 2023 apresentou queda de 24,5%, quando o volume chegou a 705,9 mil toneladas em produtos, que abrangem as classes de fertilizantes azotados, potássicos e fosfatados. No cenário nacional, de janeiro a julho deste ano, as importações totais de fertilizantes aumentaram 11,56%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Boletim de Fertilizantes da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), divulgado nesta semana, apontou que o preço médio dos produtos teve redução de 2,35% no comparativo entre julho de 2023 e julho de 2024. No referido período DE 2024, a tonelada do MAP (fosfato monoamônico) custou R$ 2.500, enquanto o composto NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) e o KCl (cloreto de potássiO) custaram R$2.900 cada.
O economista da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, ressaltou que a compra de fertilizantes de MS está atrasada em relação aos anos anteriores. “Isso se justifica pela perspectiva de queda de preço nos próximos meses, o que acaba impactando no volume adquirido”, pontuou.
Os principais países de origem dos fertilizantes foram a Rússia, com 40% do volume, seguido pelo Canadá, com 21%. Em terceiro, está os Estados Unidos, com 14%. No cenário nacional, de janeiro a julho deste ano, as importações totais de fertilizantes aumentaram 11,56%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de importações de azotados subiu 1,30%; potássicos 20,94% e fosfatados 42,11%.
Por Julisandy Ferreira
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