Greve de caminhoneiros tem adesão fraca no país e nem chega a MS

Caminhoneiros de todo o Brasil estão planejando desde o começo do ano paralisar suas atividades, em razão do aumento no preço do combustível. Ontem (1º), o Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) confirmou a paralisação nacional. No entanto, de acordo com o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso do Sul, não haverá greve no Estado.

“Aqui não. Aqui está todo mundo trabalhando normal. A gente está lutando para que isso não aconteça. O frete está razoável, estamos lutando por melhorias. Se fizer greve, tudo que a gente colheu não vai servir de nada. Esse não é o momento”, enfatiza o presidente do sindicato, Osni Belinati.

Belinati acrescenta ainda, sem muitos detalhes, que o sindicato vai apresentar um projeto para o governo. “Estamos vendo uma luz no fim do túnel, nós vamos lutar pelo autônomo.”

Em nota, o CNTRC diz que foram “esgotadas as tentativas administrativas de negociação” e, por isso, vai manter a greve por tempo indeterminado, mas vai estar aberto a negociações coletivas. Outras entidades que estão organizando a ação são a Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL)

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) diz ser contra qualquer tipo de paralisação que venha dos caminhoneiros.

Outros motivos

Além do aumento do combustível, outros pontos apontados são os baixos preços dos fretes, alterações nas regras de jornada e aposentadoria especial, melhorias nas condições de trabalho.

José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), uma das entidades que convocou a paralisação, disse que o movimento vai aumentar durante a semana. volume de caminhões parados em todo o Brasil.”

O general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), se manifestou nas redes sociais sobre a greve dessa segunda, prometendo buscar recursos legais para ajudar o setor.

“Governo federal respeita as aspirações dos caminhoneiros. Pres. Rep. e Min. da Infraestrutura têm grande apreço pela categoria. Vão buscar, junto à área econômica, recursos legais para reduzir despesas que recaem sobre esses abnegados trabalhadores, essenciais ao dia a dia do país”, disse ele.

(Texto: Izabela Cavalcante)

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