Em um encontro intermediado pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), um grupo de 27 empresários e autoridades do Paraguai estiveram ontem (5), em Campo Grande, cobiçando parcerias com empresas sul-mato-grossenses a fim de proporcionar um boom na economia de ambos os lados.
O assunto foi apresentado durante visita à fábrica da Bamboa, que fica no Polo Industrial campo-grandense e é referência em modelo de negócios. Fizeram parte da comitiva empresários dos mais variados segmentos em que há amplitude de fornecedores, terceirizados e mão de obra, como: Celulose, Frigorífico, Construção Civil, Importação e Exportação, Imobiliário, Combustíveis, Têxtil, Mobiliários, dentre outros.
Diretora Regional do Ministério do Trabalho do Paraguai, Giuliana Garcete explica que além de governar a política trabalhista e previdenciária, garantindo o cumprimento das normas vigentes, o organismo do estado paraguaio atua na captação de novos empregos. Por isso, preza em levar novas empresas para o país para juntos desenvolverem a economia.
“O nosso país passa por crescimento nestes setores e precisamos de novos atores que possam apoiar e fazer parte deste cenário. No segmento da construção, por exemplo, empresas disputam colaboradores. Sobram vagas e faltam profissionais capacitados. Pensando nesta expansão econômica de ambas as partes, convidamos empresários de Campo Grande e todo o Estado a ampliar os seus negócios em nosso país”, reforça a Diretora Regional do Ministério do Trabalho do Paraguai Giuliana Garcete.
No encontro, empresários do Mato Grosso do Sul e do Paraguai tiveram a oportunidade de ampliar suas relações comerciais. “Conhecemos muitas empresas com potenciais de expansão, que podem fazer negócios no Paraguai, assim como muitas empresas do nosso país que podem expandir sua atuação aqui no Estado”, enfatiza Giuliana.
O Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico do Paraguai Carlos Paredes agradeceu a recepção e parabenizou a fábrica da Bamboa pela qualidade, eficiência e grande capacidade de produção de bebidas. Paredes também pontuou que Brasil e Paraguai vivem “um novo momento econômico”.
“O Corredor Bioceânico que deve finalizar as obras em cerca de um ano e meio vai mudar o continente. A questão logística será fantástica e com muita promessa de sucesso para o futuro. Estimamos muito movimento comercial e Campo Grande será o coração do corredor. A nossa vinda até aqui busca aproximação de mercados”, almeja.
Com informações da assessoria