Jeferson Junior Teixeira, de 39 anos, Ninho, como é conhecido, é empresário da área musical, mais especificamente do setor sertanejo de Jads e Jadson, Munhoz e Mariano, João Carreiro, Delinha, Davizera, além de Netto e Henrique. Ele aponta a situação complicada de quem trabalha com eventos e para toda uma cadeia de serviços gerada pela música. “Cada artista gerava em media 40 funcionários e todos a praticamente um ano parado sem trabalho”.

Ninho frisa que logo no começo da pandemia já começou a reduzir os custos entregando e desfazendo do escritório físico e hoje trabalhando de casa em Home office. “Nem nos roteiros de filme imaginaram uma situação tão triste como estamos passando agora. Completamos ‘um ano’ sem qualquer movimentação de caixa, vendo tudo o que foi construído em anos de trabalho suado e muito investimento, tornar-se areia, que escorre entre os dedos e não da mais pra recuperar. Liquidando bens, tentando fazer empréstimos, tudo para não fechar as portas de vez!”, desabafa o empresário.

Para ele, há só uma tentativa de sobrevivência dos artistas que utilizam do dom para se adaptar. “O artista é mente criativa, é pensante, ele se adapta a tudo à todos, mas e quando não te dão nenhuma opção para poder usar essa criatividade?”, questiona Ninho que lembra sobre os primeiros meses. “Fomos nos adaptamos rápido, com o formato de lives sendo em grande maioria beneficentes! Essas lives contavam com cotas de patrocínio e anunciantes, mas que de certa forma nos ajudava somente a custear somente o projeto em si! Logo esse formato foi saturando, aí chega o momento que você não tem mais como agir, e só resta esperar! Não somente uma cura, a vacina ta aí ainda de forma lenta mais está. Mas precisamos de uma ajuda dos nossos governantes para voltarmos a trabalhar de maneira segura e correta!”, cobrou

As autoridades do setor garantiram terem feito repasses para auxiliar também os empresário. Ninho rebate. “Desconheço essa ajuda, até o momento não fiquei sabendo”.