Em julho, queda no preço dos combustíveis não fez “cócegas” no bolso do consumidor

Diminuição nos preços dos combustíveis desgasta consumidor por não impactar no final - Foto: Nilson Figueired
Diminuição nos preços dos combustíveis desgasta consumidor por não impactar no final - Foto: Nilson Figueired

Etanol, gasolina e diesel tiveram preço menor nos postos

 

O litro da gasolina comum, etanol e do diesel registraram quedas de 0,17%, 0,26% e 1,03%, respectivamente, na Capital.  Os dados foram observados pela pesquisa comparativa do Procon de Mato Grosso do Sul, onde avaliou os preços praticados entre os meses de junho e julho, em 23 postos de combustíveis em diferentes regiões.

Através da pesquisa é possível identificar que as reduções não geraram impactos tão expressivos para o bolso do consumidor. O gasto médio do campo-grandense no litro da gasolina baixou de R$ 5,82 em junho para R$ 5,81 em julho – o que na prática significou um centavo a menos por litro. Para pagamentos na modalidade crédito, recuou de R$ 5,98 para R$ 5,97.

O motorista Eduardo dos Santos, comentou que o gasto para abastecer seu veículo custa entre R$ 100 a R$ 200 por semana. “Uso para trabalhar e levar os filhos na escola, e falo com propriedade que não senti essa queda nos preços, é tão pouco que nem faz cócegas no bolso e a gente nem percebe”, reforça o consumidor.

O órgão que realiza a pesquisa orienta que os condutores, organizem o orçamento destinado ao gasto com combustível, e que a opção de pagar em dinheiro tem mais vantagem sobre as outras formas de pagamento. “Diante dessas oscilações, o Procon Mato Grosso do Sul ressalta a importância do planejamento financeiro por parte dos consumidores e sugere, sempre que possível, o pagamento à vista como medida de economia”.

Etanol, diesel e GNV

No caso do etanol comum, o preço teve uma leve queda: 0,26% no pagamento à vista, passando de R$ 3,84 para R$ 3,83, e 1% no crédito, caindo de R$ 4,01 para R$ 3,97.

O diesel S500 comum teve seu valor elevado em 1,03% para pagamentos em dinheiro ou débito, passando de R$ 5,85 para R$ 5,91. Para quem utiliza cartão de crédito, o preço subiu 1,01%, de R$ 5,94 para R$ 6,00.

Já o diesel S10 aditivado registrou um acréscimo de 0,84% nas transações com dinheiro ou débito. O preço médio desse combustível foi de R$ 5,97 em junho para R$ 6,02 em julho.

O GNV (Gás Natural Veicular), por sua vez, teve seu preço elevado em 0,65%. O valor do metro cúbico passou a ser de R$ 4,63, em comparação com os R$ 4,60 do mês anterior, mantendo-se o mesmo em todas as formas de pagamento.

A pesquisa também revelou que a região do Imbirussu foi a que praticou os preços médios mais elevados em julho. Os dados do levantamento completo, detalhados por posto e região, estão disponíveis no site oficial da instituição vinculada à SEAD (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos): www.procon.ms.gov.br.

 

Por Suzi Jarde

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