Economia brasileira cresceu 3,2% em 2023, confirma IBGE

Foto: Arquivo O Estado/Marcos Maluf
Foto: Arquivo O Estado/Marcos Maluf

Revisão definitiva aponta que PIB chegou a R$ 10,9 trilhões; agropecuária teve alta de 16,3%

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmou que a economia do país cresceu 3,2% em 2023, após revisão definitiva dos dados do PIB (Produto Interno Bruto). Com isso, o valor total dos bens e serviços produzidos no Brasil chegou a R$ 10,9 trilhões.

A revisão faz parte do procedimento padrão do instituto, que atualiza as estimativas com base em novas pesquisas setoriais. Quando o resultado preliminar foi divulgado, em março de 2024, o crescimento havia sido de 2,9%. Em dezembro, foi ajustado para 3,2% e, agora, confirmado oficialmente.

O PIB per capita de 2023 foi de R$ 51.693,92. O levantamento mostra que o setor de serviços cresceu 2,8%, a indústria avançou 1,7% e a agropecuária registrou forte expansão de 16,3%. O consumo das famílias, que representa 62,9% do total, também teve alta de 3,2%.

Desempenho recente e projeções

Em 2024, o país manteve o ritmo de crescimento, com avanço de 3,4% — o maior desde 2021 (4,8%), completando quatro anos consecutivos de alta na atividade econômica. Esse resultado ainda passará por revisão.

Para 2025, as estimativas oficiais indicam desaceleração. O Panorama Macroeconômico da Secretaria de Política Econômica (SPE) prevê expansão de 2,3%, enquanto o relatório Focus do Banco Central, divulgado na última segunda-feira (3), projeta crescimento de 2,16%.

O dado oficial do PIB de 2025 será conhecido apenas em março de 2026.

Entenda o PIB

O Produto Interno Bruto representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período. Ele serve para medir o desempenho da economia, mas não reflete, por si só, a distribuição de renda ou a qualidade de vida da população.

O cálculo considera apenas o valor final dos produtos e inclui os impostos embutidos nos preços. Dessa forma, evita-se a dupla contagem de etapas produtivas, como no caso do trigo, da farinha e do pão — em que apenas o valor final do pão é incorporado ao PIB.

*Com informações da Agência Brasil

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