O dólar fechou em leva alta de 0,05% nesta segunda-feira (4), a R$ 5,3250. Na semana passada, a moeda americana atingiu a maior cotação em cinco meses.
Investidores tendem a comprar ativos ligados ao dólar, principalmente títulos do Tesouro dos Estados Unidos, quando os juros americanos sobem ou se há incertezas sobre o crescimento da economia global. As duas coisas estão acontecendo neste momento.
Inseguranças de investidores quanto à capacidade do governo brasileiro em garantir o equilíbrio fiscal também influenciam a alta da taxa de câmbio, pois a segurança dos ativos em dólar fica mais atraente nessa circunstância. Essa é uma situação também influenciada pela PEC dos auxílios.
Apesar do temor de desaceleração da economia mundial ter gerado expectativas sobre desvalorizações de commodities, o preço do petróleo bruto voltou a subir no mercado internacional após três dias em queda.
No início da noite, o barril do Brent avançava 1,68%, a US$ 113,50 (R$ 601,91). A alta era impulsionada por riscos crescentes de limitação da oferta após a Opep (cartel de países exportadores) sinalizar incapacidade de aumentar a produção, enquanto a Rússia ameaça reduzir sua oferta.
Com informações da Folhapress