A conta de luz continuará pesando no bolso dos brasileiros em julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que a bandeira tarifária vermelha patamar 1 seguirá em vigor durante todo o mês, o que representa uma cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A mesma tarifa já havia sido aplicada em junho.
Segundo a Aneel, a manutenção da bandeira vermelha ocorre devido à redução do volume de chuvas em diversas regiões do país. Isso compromete a produção de energia nas usinas hidrelétricas, principal fonte do sistema elétrico brasileiro. Para garantir o fornecimento de energia, o país precisa acionar usinas termelétricas, que têm custo de operação mais elevado, o que impacta diretamente na conta do consumidor.
Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem o objetivo de alertar os consumidores sobre o custo da geração de energia em determinado período. O modelo funciona como um “semáforo” para indicar o nível de pressão sobre o sistema elétrico:
– Bandeira verde: sem custo adicional na conta;
– Bandeira amarela: cobrança extra moderada;
– Bandeira vermelha patamar 1: cobrança mais elevada;
– Bandeira vermelha patamar 2: cobrança ainda maior, em caso de escassez grave.
Com a bandeira vermelha em vigor, a Aneel reforça a importância do uso consciente de energia elétrica. Medidas simples como apagar luzes ao sair de um cômodo, desligar aparelhos da tomada e evitar o uso de equipamentos em horários de pico podem fazer diferença no valor final da fatura.
Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram
Leia mais
Preço do café está 78% mais caro do que o principal alimento da cesta básica