Concessionária deve voltar cobrança de pedágio essa semana

A concessionária da Linha Amarela, Lamsa, espera ter a cobrança de pedágio restabelecida a partir da próxima sexta-feira (01), na via liga a zona norte à Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com nota divulgada hoje (29) pela Lamsa, a recuperação da estrutura “cinco dias após a destruição feita pelas equipes do prefeito Marcelo Crivella, está sendo possível graças ao trabalho de cerca de 100 funcionários das empresas do grupo Invepar de todo o país, que se disponibilizaram para colaborar com o time da Lamsa”. O trabalho tem sido realizado em escala, 24 horas por dia, sem interrupção.

A concessionária esclareceu que a previsão inicial de que a retomada dos trabalhos ocorreria em 30 dias se deveu ao cenário de destruição feito na praça de pedágio. “Após liberado o local, a concessionária pôde constatar a extensão dos danos causados à praça de pedágio, incluindo cabines, câmeras, cancelas, luminárias, portas, estruturas em vidro, equipamentos eletrônicos e sistemas”.

Ontem (28), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais (Subcriminal/MPRJ) e do Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (Gaocrim/MPRJ), solicitou à Polícia Civil a realização de perícia na Linha Amarela, para avaliar os danos provocados pela ação de agentes da prefeitura do Rio nas instalações do pedágio.

Segundo o MPRJ, a medida é necessária para instruir procedimento investigatório que vai apurar eventual conduta delituosa por parte do Poder Executivo do município. Os peritos estiveram no local e fizeram um levantamento detalhado de tudo o que foi destruído pelas máquinas da prefeitura.

Além disso, ontem também (28), a Justiça do Rio determinou o retorno de cobrança do pedágio e estabeleceu multa de R$ 100 mil para o município do Rio de Janeiro por dia de passagem liberada. O vice-presidente de Rodovias do grupo Invepar, Eduardo Dantas, disse não ter ainda condições de calcular os danos provocadas pelas máquinas.

(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de Agência Brasil)

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