Desestatização da empresa deve ser a próxima a ser feita em MS e já está em andamento desde 2017
Após o sucesso da parceria público-privada (PPP) do saneamento firmada na semana passada, a privatização da MSGÁS (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul) é a próxima da fila prevista nas desestatizações do governo do Estado. Atualmente está sendo realizado um estudo de “valuation” da companhia (ou seja, saber o quanto vale a empresa) em parceria com o BNDES. A companhia de gás tinha, até o fim de 2019, um ativo de R$ 280 milhões, e teve lucro de R$ 41 milhões de acordo com o balanço de 2019.
Desde 2017, o governo estadual e o BNDES assinaram Contrato de Prestação de Serviços, a fim de o BNDES apoiar o Estado, por meio do Escritório de Parcerias Estratégicas, na estruturação e implementação da desestatização da companhia, buscando uma solução mais adequada para a continuidade da prestação de serviço de distribuição de gás natural.
De acordo com o governador do Estado, Renaldo Azambuja, que participou de uma conferência sobre infraestrutura, concessões e parcerias público-privadas (PPPs) na quarta-feira (27), a desestatização da MSGÁS tem o objetivo de ampliar os ramais de gás. A extensão da rede é de 346 quilômetros, atendendo Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá com mais de 10 mil clientes. Ele lembrou ainda que a empresa era deficitária até 2015, mas passou a ser superavitária. O lucro no último ano foi de R$ 41 milhões.
O objetivo do projeto não consiste apenas em estruturar a possível alienação da MSGÁS, mas, sim, estruturar a melhor solução para os serviços de gás natural em Mato Grosso do Sul, salientou o secretário de Produção e Meio Ambiente, Jaime Verruck, que acompanhou o governador na conferência.
(Confira mais na página A7 da versão digital do jornal O Estado)
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