O atendimento pela rede bancaria em Campo Grande está dificultando cada vez mais a vida do consumidor. Com tempo de espera cada vez maior, as agências vem “maquiando” a demora, uma vez que, a senha só é entregue quando as pessoas atingem a entrada do banco, mesmo que já tenha enfrentado longas filas na parte externa.
O problema voltou a ser constatado por equipes de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast em atendimento a denúncias de consumidores que se sentiram prejudicados.
Desta vez as denúncias se relacionam a uma agência da Avenida Afonso Pena 4.420 e da e outra na Avenida Bandeirantes 2 010. Em uma delas após terem acesso à senha, clientes chegaram a esperar uma hora e três minutos para serem atendidos, quando pela legislação o tempo total não poderia ser superior a 15 minutos.
Além disso, na agência em questão, a senha para atendimento gerencial – em mesas – não possui horário de entrada e saída uma vez que é emitida manualmente dificultando às pessoas formalizarem denúncias, e os comprovantes dos serviços prestados são emitidos em papel termossensível o que, também, é vedado pela Lei.
Na segunda agência, os problemas se repetem e se tornam ainda mais sérios se levarmos em consideração que os consumidores só recebem senhas ao atingirem a porta de entrada da agência mesmo tendo permanecido, em vários casos, em extensas filas externas, por mais de uma hora. O comprovante de operações também, é emitido em papel termossensível e, para complicar ainda mais, o registro de entrada e saída que deveria ter emissão eletrônica é feito manualmente. (com assessoria)