A CDL (Câmara de dirigentes lojistas) Campo Grande repudiou por meio de nota divulgada nesta terça-feira (21), alegando que o movimento de greve do transporte coletivo na Capital prejudicou o varejo campo-grandense.
Segundo o posicionamento, a paralisação perde a sua legitimidade “ao não cumprir os requisitos básicos e, ao invés de atingir os empregadores, prejudica quem sustenta o transporte público.”
“Em ano de eleição, onde as posições eleitoreiras se sobrepõem ao bom senso e até mesmo aos ritos legais, não há como não pensarmos que este suposto movimento grevista tem o objetivo de atingir candidatos, administrações e não a garantir direitos trabalhistas”, diz a nota.
De acordo com a associação, a declaração dada pela empresa que “mesmo que se pague, hoje não tem ônibus” percebe-se que, infelizmente, os trabalhadores parecem estar sendo usados como massa de manobra.
A CDL pontua que “se o atual detentor da concessão de transporte público coletivo da Capital não dá conta de cumprir com suas obrigações, então que abra mão e devolva à Prefeitura, mas não use trabalhadores para pressionar de forma imoral, e até mesmo ilegal, causando prejuízos a quem cumpre corretamente com sua parte, que são os usuários”.