Capital tem a 3ª maior queda na cesta básica e custo é de R$ 675,68

Cesta Básica
Foto: Reprodução/EBC

O custo da cesta básica em Campo Grande ficou 2,32% mais barata, no mês de setembro. Dentre as 17 capitais brasileiras, a Cidade Morena registrou a 3ª maior queda. De acordo, com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. 

O valor da cesta básica na capital sul-mato-grossense custa, em média, R$ 675,68. Já as elevações foram observadas em Vitória (3,18%), Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%). A comparação dos valores da cesta, entre setembro de 2022 e setembro de 2023, mostrou que oito capitais tiveram redução do preço médio, com variações que oscilaram entre -4,98%, em Campo Grande, e -0,30%, em Porto Alegre.

Nos nove meses de 2023, o custo da cesta básica diminuiu em 12 cidades, com taxas mais expressivas em Goiânia (-10,46%), Campo Grande (-9,21%) e Brasília (-9,14%). Os maiores percentuais foram registrados em Natal (2,50%), Aracaju (2,17%) e Recife (0,90%).

O Dieese estimou ainda que o valor do salário-mínimo necessário em setembro de 2023, para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.280,93 ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. Em setembro de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.306,97, ou 5,20 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.212,00.

 

Comportamento dos preços

Após um quadrimestre de altas consecutivas, o pãozinho francês não registrou variação de preços em setembro, mantendo o preço médio de comercialização, notado em agosto, de R$ 16,39.

O arroz (7,25%) ampliou a alta observada no mês anterior – o que contribuiu para o acumulado de 21,60% em 12 meses.

Nova alta no preço do tomate (2,62%), cujo acumulado atingiu 62,84% na comparação entre setembro de 2022 e de 2023, pode ser entendida ao observar que o fruto teve boa disponibilidade em setembro, mesmo com maturação acelerada e aumento da demanda, em função do intensivo calor.

A banana (0,32%), completou um quadrimestre de altas de preços. Enquanto a variedade prata manteve estabilidade dos preços, ainda elevados – média de R$ 10,54. 

Mantiveram a trajetória de retração de preços o feijão carioquinha (-7,61%), a batata (-5,28%), a carne bovina (-5,25%), o leite (-2,50%), a farinha de trigo (-1,43%) e o açúcar cristal (-0,78%). Óleo de soja (-4,14%), café (-2,65%) e manteiga (-1,27) reverteram os aumentos registrados no mês anterior.

 

Por – Suzi Jarde

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